A gripe suína, rebatizada de gripe A pela Organização Mundial da Saúde (OMS), se propagou rapidamente por vários países e vem deixando especialistas e populações em alerta. Isso porque a doença, provocada por uma versão mutante do vírus H1N1, é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias dos infectados.
Por ser um vírus novo, geneticamente diferente de outros tipos, ainda há muito temor e desconhecimento acerca da doença. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem divulgando uma série de esclarecimentos e recomendações. A principal delas é para que crianças menores de 2 anos, idosos, gestantes, pacientes com quadro de imunodepressão (em consequência de tratamento de câncer, portadores de HIV e outras complicações), diabéticos, cardiopatas, pneumopatas e renais crônicos adiem, se possível, viagens para países com transmissão sustentada do vírus influenza A. Isso porque essas pessoas apresentam maior risco de desenvolver as formas graves da doença.
Segundo a OMS, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina são considerados os países com transmissão sustentada. “Ressaltamos que não há proibição nem restrição de trânsito de pessoas entre o Brasil e esses países. A recomendação é uma medida adicional de prevenção, tendo como base critérios epidemiológicos e o aumento, com a proximidade das férias de inverno, da circulação de turistas brasileiros em países com transmissão sustentada da doença”, diz um comunicado divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde.
Aos viajantes que se destinam aos países afetados o principal cuidado é usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a estadia e substituí-las sempre que necessário. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. O Ministério também recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas e lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
As pessoas procedentes, nos últimos 10 dias, de áreas com casos confirmados da gripe A e que apresentem febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, o Ministério da Saúde recomenda procurar assistência médica e informar ao profissional de saúde o roteiro de viagem além de evitar a automedicação.
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