O cadastro de pessoas aptas a receber uma das casas do conjunto habitacional do bairro Granja Spinelli, ainda não foi fechado pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Isso porque muitas pessoas não entregaram a documentação necessária. Somente vítimas das chuvas 2007 poderão receber um dos imóveis.
No mês passado, a secretaria fez uma nova convocação para cadastro. Das 23 pessoas que compareceram à prefeitura, apenas cinco tinham perfil para receber um dos imóveis. “Contudo, quatro estão com a documentação pendente e aguardando laudo da Defesa Civil”, acrescentou o governo. Outras convocações devem ser feitas até a entrega das casas.
Orçada em R$ 4 milhões, a construção das casas na Rua Alzenir Fernandes Coelho começou em fevereiro de 2011, através de um convênio firmado entre o município e o governo federal. Paredes foram erguidas, mas poucos meses depois o canteiro foi abandonado pela construtora Terrafirme de Casimiro Ltda por atrasos nos repasses.
Em julho de 2013, o governo anunciou a retomada das obras, o que não ocorreu por pendências contratuais com a empresa. Em 2015 ambas as partes decidiram rescindir o contrato. O processo demorou a ser concluído, porque a empresa solicitou a quitação dos valores devidos em relação a serviços executados.
Em meados do ano passado, famílias, entre elas vítimas das chuvas de 2007 e também da tragédia climática de 2011, ocuparam algumas das casas inacabadas. No mesmo ano, o prefeito Renato Bravo retomou as negociações com o governo federal para retomada das obras. O projeto do conjunto habitacional será reformulado.
“Será aberta uma nova licitação para conclusão da obra. Assim que tiver um retorno da instituição financeira em relação ao projeto, será possível estimar uma data para a entrega”, informou a prefeitura, que, em contrapartida, vai implantar infraestrutura urbana no local e construir um espaço comunitário que atenda às unidades habitacionais.
Ainda segundo a prefeitura, as residências da Granja Spinelli são destinadas às vítimas das chuvas de 2007 que forem devidamente cadastradas pela Secretaria de Assistência Social. As vítimas da catástrofe de 2011 devem se dirigir à secretaria, portando documentos que comprovem sua situação, para outro cadastro.
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