Mães de alunos derrubaram uma grade de proteção da Escola Municipal Hermínia Condack em protesto contra a demolição de um muro na unidade do distrito de Campo do Coelho, em Nova Friburgo. Na manhã desta segunda-feira, 6, primeiro dia de volta às aulas, elas afirmaram que a cerca não garante a segurança dos estudantes, porque há buracos, está enferrujada e há pontas que podem causar acidentes.
Na semana passada, A VOZ DA SERRA já havia alertado que pais e mães de alunos estavam preocupados com a falta de segurança da escola depois que o muro foi demolido em dezembro do ano passado, pelo governo anterior, para a construção de um recuo para o ônibus escolar e, consequentemente, o embarque e desembarque dos estudantes de forma segura. A obra, porém, foi interrompida.
“As crianças podem subir na cerca ou passar por baixo dela. Correm o risco de se machucar nos buracos e no entulho. Não temos condições de receber os estudantes nestas condições”, reclamou a merendeira da escola, Norma de Oliveira Lima, mãe de uma criança de 4 anos que estuda na unidade, na última semana.
A escola funciona em frente à Avenida Antonio Mario de Azevedo (trecho urbano da RJ-130), ao lado do antigo posto de saúde do distrito. O colégio atende pouco mais de 400 alunos do 1º ano da educação infantil (antigo pré-escolar) ao 5º ano do ensino fundamental, nos turnos da manhã e da tarde. À noite, estudam na unidade alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
Nesta terça-feira, 7, a Secretaria de Educação fez uma reunião com direção da escola, pais e mães de alunos para buscar uma solução para o problema. A VOZ DA SERRA procurou a pasta e também a subsecretaria de Comunicação Social (Secom) para saber o que foi definido no encontro, mas não obteve resposta.
Escola interditada
Outra escola do município que está com problemas é a Lafayette Bravo Filho, no Floresta, distrito de Conselheiro Paulino. A unidade, que tem o nome do pai do prefeito Renato Bravo, foi fechada no fim de janeiro porque está com a estrutura precária, com muitas infiltrações no telhado e forro, e os espaços internos são inundados em dias de chuva.
A escola atende 245 estudantes, tem problemas elétricos e nas tubulações. A quadra poliesportiva está com traves corroídas pela ferrugem, ferros expostos no chão e nas paredes e a cisterna aberta. Há muros pichados e com buracos, entulho na área externa e vegetação que precisa ser capinada. Todos os alunos seriam alocados em outra unidade ainda nesta semana até a reforma do prédio.
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