Governo municipal recepciona cônsul da Suíça

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

O cônsul da Suíça no Rio de Janeiro, Roland Fischer, estará na cidade nesta sexta-feira, 23. Ele será recepcionado às 10 horas, no Palácio Barão de Nova Friburgo, pelo prefeito Heródoto Bento de Mello, secretários municipais, vereadores e demais autoridades, nesta primeira visita ao município no novo governo.

Fischer virá participar de assembleia do Instituto Fribourg-Nova Friburgo, instituição cuja sede brasileira funciona junto à Queijaria Escola e o Museu da Colonização, na RJ-130 (Teresópolis-Nova Friburgo), onde ocorrerá o encontro, depois de sua passagem pela Prefeitura. O cônsul faz parte do conselho da instituição, responsável pela gestão da Casa Suíça.

O prefeito e engenheiro Heródoto, presidente de honra da Associação Fribourg-Nova Friburgo, entidade que também cuida dos assuntos do intercâmbio mantido há três décadas com a Suíça, faz questão de receber a autoridade consular, nesta primeira estada no município, em seu quarto mandato. O chefe do Executivo, que está propondo a criação da Secretaria de Relações Externas para fortalecer o relacionamento da cidade com, pelo menos, dez países colonizadores, diz que tem todo o interesse em manter e ampliar a integração com a Suíça e demais nações. O prefeito avalia que essas ações ficaram prejudicadas nos últimos anos e o município precisa desse apoio internacional.

TRÊS DÉCADAS DE INTERCÂMBIO

Além desta visita oficial do cônsul suíço, este ano a Associação Fribourg-Nova Friburgo tem uma comemoração especial: os 30 anos de sua criação. Segundo confirmou o historiador Carlos Jayme Jaccoud, superintendente do instituto, para festejar a data será organizado mais um encontro suíço na cidade. Entre 16 e 21 de outubro, uma comitiva de 320 pessoas de diversos cantões estará visitando Nova Friburgo.

A Associação Fribourg-Nova Friburgo foi criada em razão do intercâmbio cultural, iniciado na década de 1970, a partir da publicação da tese La Genese de Nova Friburgo, do historiador suíço Martin Nicoulin. Vertida para o português em 1995 e publicada pela Fundação Biblioteca Nacional, a obra foi o principal fator de reaproximação entre os dois povos, dando início ao processo de geminação de Nova Friburgo com o cantão de Fribourg, de onde partiu, em 1819, a maioria dos colonos que vieram participar da formação do município.

O engenheiro Ariosto Bento de Mello, o banqueiro suíço René Louis Rossier, o padre Pierre Kealin e o historiador Martin foram os pioneiros do movimento de integração suíço-brasileiro. Em 1977, a ideia já resultaria na realização do primeiro de uma série de encontros comunitários, com a visita a Nova Friburgo de uma numerosa delegação do país helvético.

Em 1981, foi a vez de um grupo de friburguenses visitar aquele país, enquanto nos anos seguintes eram realizados outros encontros intercalados no Brasil e na Suíça, fortalecendo cada vez mais os laços de parentesco e amizade entre os povos irmãos. Dois povos e um só coração é o lema que vem norteando essas três décadas de união e que certamente serão ainda mais fortalecidos nesta atual gestão municipal.

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