Governo federal dará resposta em agosto sobre o pedido de mais remédios grátis

segunda-feira, 08 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra

O Ministério da Saúde analisará a reivindicação de idosos e aposentados e no mês que vem deverá dar uma resposta sobre a viabilidade de aumentar o número de remédios distribuídos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e no programa Farmácia Popular. É o que ficou combinado na quarta-feira, 3, em reunião de entidades de aposentados com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) e Garibaldi Alves Filho (Previdência). O próximo encontro foi marcado para 13 de agosto, quando o Ministério da Saúde deverá posicionar-se sobre o pleito.

Gilberto Carvalho disse que há muita desinformação sobre medicamentos já distribuídos gratuitamente pelo governo. Segundo ele, a lista atual é desconhecida até mesmo pelos idosos, o que revela a necessidade de se fazer uma campanha de divulgação. "Os próprios idosos não estão sabendo dessa lista, dessa oferta. Vamos ter que fazer uma ampla campanha de divulgação para mostrar o que já tem disponível. É muito mais do que eles inclusive imaginavam”, disse o ministro.

Segundo Carvalho, os representantes de entidades de idosos reclamaram que há problemas na ponta, isto é, na hora em que os aposentados buscam obter os remédios. "A partir de agora eles vão acompanhar toda a política de saúde do idoso para que possam, lá na ponta, fiscalizar e fazer acontecer aquilo que é um plano do governo. Nós já gastamos um enorme recurso nesses medicamentos, que muitas vezes não estão chegando à ponta”.

Carvalho e Garibaldi afirmaram que são contra a proposta de criação de uma Secretaria Nacional do Idoso, reivindicada com o intuito de traçar uma política mais abrangente e coordenada para esse segmento da população. Segundo eles, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência já tem uma diretoria voltada para esse público, embora dê mais atenção a problemas de maus-tratos contra idosos. A ideia é ampliar o foco dessa diretoria, na própria Secretaria de Direitos Humanos. "Nós não temos condições de criar uma outra estrutura. Há uma cobrança ao contrário: de que o governo passe por enxugamento”, disse Carvalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade