O governo federal vem anunciando uma série de medidas na tentativa de sair do vermelho e a decisão da vez é o corte nos repasses para o programa “Aqui tem farmácia popular” em 2016.
Criado há nove anos, o programa permite a compra, em farmácias credenciadas pelo governo, de medicamentos para rinite, colesterol, parkinson, glaucoma, osteoporose e anticoncepcionais com descontos de até 90%.
De acordo com a proposta encaminhada ao congresso, apenas as 460 unidades do “Farmácia Popular”, próprias do governo, que distribuem remédios gratuitamente em todo o país, serão mantidas.
Para Jocenir Alvez Rodrigues, gerente de uma farmácia no Centro de Nova Friburgo credenciada ao “Aqui tem Farmácia Popular”, o corte no programa trará problemas para a população de baixa renda. “Vai ser muito complicado. Com o “Aqui tem farmácia popular” muita gente consegue comprar remédios que custam R$ 20 por apenas R$ 5, ou seja, bem menos que a metade do preço. Sem o benefício, muita gente poderá ficar sem os remédios”, disse.
Como funciona
Para realizar a compra de medicamentos com desconto, ou mesmo para obtê-los gratuitamente em uma das farmácias credenciadas ao programa do governo federal, é necessário a apresentação de: receita médica com nome, RG ou outro documento com foto e CPF. Vale destacar ainda que o programa, este ano, continuará a funcionar normalmente e deve receber o equivalente a R$ 578 milhões.
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