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Governo federal autoriza 26 obras de reconstrução em Nova Friburgo
terça-feira, 02 de abril de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Pacotão é de R$ 96,2 milhões já creditados na conta da Secretaria Estadual de Obras e Inea/RioA ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, autorizou a liberação de R$ 96,2 milhões para a realização de 26 obras de reconstrução em Nova Friburgo, o município mais devastado na tragédia climática de 2011. A informação foi antecipada pelo colunista de A Voz da Serra, Giuseppe Massimo, no último fim de semana. As obras serão coordenadas pelo Ministério das Cidades que já fez o crédito na Caixa Econômica Federal nas contas da Secretaria Estadual de Obras e Instituto Estadual de Ambiente (Inea/Rio), que ficarão com a responsabilidade de licitar as obras. A previsão é que as 26 obras sejam iniciadas entre julho e agosto deste ano.O governo federal chegou a cogitar na semana passada repassar o valor de R$ 96,2 milhões diretamente para a Prefeitura de Nova Friburgo assumir a responsabilidade pela licitação e acompanhamento das obras, porém, esta proposta foi descartada pela própria presidenta da República, Dilma Rousseff. Ela disse que a transferência direta para o município poderia gerar novos atrasos no início das obras, já que seria necessário reiniciar os 26 processos burocráticos. As licitações serão feitas individualmente e as empreiteiras serão escolhidas pelo critério de “menor preço ou maior desconto”.O pacotão de reconstrução autorizado pelo governo federal prevê as seguintes obras: contenção de encosta na Rua Salvador Heggendon, em São Geraldo (R$ 2,7 milhões); contenção de encosta na Rua Joaquim Augusto dos Reis, em São Geraldo (R$1,7 milhão); contenção de encosta entre a Rua Joaquim Augusto dos Reis com Rua Aracruz, em São Geraldo (R$1,9 milhão); contenção de encosta na Rua Satilde C. Gomes, em São Geraldo (R$ 2 milhões); contenção de encostas nas ruas José Alves Teixeira até Carlos Condack e das ruas Ricardo Antunes e Ricardo Santos e Farmacêutico Saturnino Pereira (R$ 2,4 milhões); contenção de três encostas na Rua José Poleti, no Rui Sanglard (R$ 3,2 milhões); contenção de encosta na Rua José Alcidino Pinto, no Rui Sanglard (R$ 1,8 milhão); contenção na Rua Antares, no Rui Sanglard (R$ 1,2 milhão); contenção de encosta na Rua Adelino Alves Amorim, no Rui Sanglard (R$ 1,7 milhão); contenção de encosta na Rua Alcindo Alves dos Reis, no Jardim Califórnia (R$3,8 milhões); contenção de encosta na Rua Bento Faria, no Jardim Califórnia (R$ 1,1 milhão); contenção de encosta na Rua Glória Matos, no Jardim Califórnia (R$ 900 mil); contenção de encostas nas ruas Francisca Primo Queiróz e José Afonso Queiróz, no Jardinlândia (R$ 2,7 milhões); contenção de encostas nas ruas David Marques dos Santos e Benjamin Constant, no Jardinlândia (R$ 1,5 milhão); contenção de duas encostas na Rua Andrade Neves, na Vilage (R$ 2,1 milhões); contenção de encostas na Rua Capitão Maia, no Morro dos Maias (R$ 4,3 milhões); contenção de encosta na Avenida dos Ferroviários (R$ 2,7 milhões); contenção de encostas na Rua Doutor Renato Arnaldo da Silva Lopes, no Solares (R$ 700 mil); Rua Manoel de Araújo Coutinho, no Parque Maria Tereza (R$1,7 milhão); Avenida Benjamin Constant, no Prado (R$ 7,3 milhões); contenção de encostas no Jardim Ouro Preto (R$ 4,4 milhões); contenção de encosta no Hospital São Lucas (R$ 1,8 milhão); contenção de duas encostas no Córrego Dantas (R$ 14,3 milhões); contenção de encostas na Rua Carlos Éboli, Centro (R$ 5,7 milhões); contenção de encostas na Estrada do Girassol (R$ 3,9 milhões); contenção de encostas na Rua Alberto Rangel, na Vila Nova R$ 18,7 milhões).Município elabora projetode pequenas e médias encostasEstado promete obras através do Programa Somando ForçasA Secretaria Municipal de Obras concluiu no mês passado a elaboração de projetos de engenharia de 19 pequenas e médias encostas, feita por uma empresa particular. Pelos projetos, a Prefeitura se comprometeu a pagar R$ 762 mil, que serão quitados com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Os projetos estão sendo encaminhados para o Ministério das Cidades.Os projetos em encostas destruídas na tragédia climática de 2011 prevêem futuras obras nos seguintes locais: ruas Carlos Alberto Braune, Doutor Barcelos, Trajano de Almeida, Prudente de Moraes, Sabino Herdt, Carlos Magno do Vale, Avenida Emil Cleff, Bairro Tingly, Rua Andrade Neves, Estrada Friburgo-Amparo, Acesso à Unimed (Chácara do Paraíso), ruas José Poletti, Isaias Medeiros Lopes, Adelino Alves Amorim, Lagoa Seca, Manoel Elias Perrud, Anápolis e Rua das Pedrinhas.A Prefeitura também recebeu a promessa do governo estadual de execução de diversas obras de muros, pavimentação, drenagem e construção de cortinas atirantadas, cujos projetos básicos já estão prontos, através do Programa Somando Forças: ruas Felipe Camarão (R$ 405 mil), Visconde de Abaeté (R$ 619,6 mil), Luiza Carpenter (R$ 226 mil), Emília Falchetto (R$65 mil), Souza Cardoso (R$ 48 mil), Waldomiro Banjar (R$ 48 mil), Benjamin Braga (R$ 22 mil), Avenida Campesina (R$ 17 mil), ruas Jerônimo de Castro (R$ 20 mil), Lopes Sertã (R$ 610 mil), Luís de Araújo Pena (R$ 39 mil), Franklin Roosevelt R$ 24 mil). Reforma política deve ficarlimitada a troca de partidosA Reforma Política relatada pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) está em risco. Maior bancada na Câmara junto com o PT, o aliado PMDB não vai apoiar as medidas. O líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que a lista flexível e o financiamento público exclusivo não têm respaldo da bancada. Para Cunha, só a “Janela”passaria—uma permissão para que políticos troquem de partidos a um ano da eleição sem perder o mandato.O impasse é que a chamada Janela não entrou no relatório. A “Janela” pode aparecer em apresentação de destaque em plenário. O pacote entra em pauta dia 9 de abril.Com a antecipação do debate eleitoral e a aparição até agora de Marina Silva—que tenta fundar a Rede—, Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma também em agenda de reeleição, muitos parlamentares sofrem assédio destes candidatos—com exceção da presidente—para entrar em seus partidos, o que só a “Janela” permitirá se aprovada agora, com prazo final até outubro deste ano, obedecendo ao calendário eleitoral.O relator da proposta propõe o fim de coligações em eleições proporcionais, coincidência de todas as eleições em única data e alteração da data de posse de presidente e governadores.Deputada reapresenta na Alerj estudo da Firjan onde Nova Friburgo é tida “como uma das mais evoluídas”Doze cidades do estado obtiveram alto índice de desenvolvimento no período entre 2000 e 2010, levando-se em conta estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Esse foi o resultado do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, reapresentado na semana passada durante audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pela deputada Clarissa Garotinho (PR). “Os números do índice da Firjan mostram que os municípios do estado estão avançando. Essa avaliação é muito importante para determinar políticas públicas do estado para aquelas áreas que ainda precisam melhorar seu desenvolvimento. E também fortalecer as regiões que já conseguiram evoluir um pouco”, analisou Clarissa Garotinho.Segundo o estudo da Firjan, os 12 municípios do estado que atingiram o alto desenvolvimento foram, pela ordem, Porto Real, Rio das Ostras, Resende, Niterói, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Volta Redonda, Macaé, Itaguaí, Teresópolis, Nova Friburgo e Barra Mansa. As quatro primeiras cidades desse ranking figuram entre as 100 mais desenvolvidas do Brasil. Enquanto isso, Nova Friburgo e Teresópolis sofreram um revés em 2011 com a tragédia climática na Região Serrana.De acordo com a apresentação do Gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês, existem três eixos no estado que se destacam: a capital; a região Sul, pelas indústrias siderúrgicas, automotivas e navais; e a região Norte, através das atividades do petróleo. “As disparidades socioeconômicas no Brasil são muito grandes e dentro do mesmo estado também não são diferentes. É por isso que podemos ver esses resultados, que apresentam municípios muito elevados e municípios com baixo desenvolvimento, como é o caso de Trajano de Morais, que ficou na última colocação do ranking”, comentou Mercês, antes de destacar que “a maioria dos municípios do Rio de Janeiro (99%) obteve crescimento moderado ou alto”.No quesito Emprego e Renda, o ponto de destaque do estado veio pelo crescimento real dos salários de emprego formal, atingindo uma taxa média de crescimento, no último triênio, de 7,85%, contra 5,93% da média nacional, para o mesmo período. Na educação, o estado do Rio teve uma taxa de abandono escolar de somente 2%, contra a média nacional de 3,1%. “Na saúde também podemos observar uma melhora. A taxa de óbitos infantis evitáveis caiu praticamente pela metade, em 10 anos, passando de 1,97, em 2000, para 1,09 a cada 100 nascidos vivos, em 2010”, destacou o gerente da Firjan.Para conhecer na íntegra o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, os interessados deverão acessar o site: www.firjan.org.br/ifdm.
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