Na última quinta-feira, 2, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, enviou um projeto de lei (2.344/2017) à Assembleia Legislativa (Alerj) que propõe um reajuste do piso regional pago em todo o estado. A medida estipula um aumento de 7,53% sobre os valores pagos atualmente para seis diferentes faixas de renda. O reajuste está acima dos 6,29% do IPCA, inflação oficial do país em 2016.
Caso a proposta seja aprovada, os salários mínimos para os trabalhadores da faixa um - que corresponde a empregadas domésticas, auxiliares de escritório, cuidadores de idosos, contínuos, lavadores e guardadores de carros, entre outros - subirão de R$ 1.052,34 para R$ 1.131,58. Já quem faz parte da faixa dois - construção civil, cabeleireiro e barbeiro, manicure e pedicure, depiladora, cuidador de idosos, entre outros - passará a ganhar R$ 1.173,28 em vez de R$ 1.091,12. Os trabalhadores das áreas de administração de empresas, psicologia, fisioterapia, estatística, arquivos e nutrição são os com salários mais altos das faixas que participam do projeto de lei. Estes terão aumento salarial de R$ 2.684,99 para R$ 2.887,17.
De acordo com o governo do estado, medida deve atingir, pelo menos, dois milhões de trabalhadores da iniciativa privada. O texto do projeto de lei, entretanto, poderá sofrer alterações pelos deputados estaduais no momento da apreciação na Alerj. Até o momento, a votação não tem data prevista para acontecer. Em 2016, o reajuste das seis faixas do piso regional foi aprovado somente em 6 de abril. Na ocasião, a proposta recebeu 77 emendas de parlamentares. Uma vez aprovado, o projeto volta para o governador, que tem 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo.
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