Os deputados estaduais Rogério Cabral e Olney Botelho e dez vereadores – Sérgio Xavier, Marcelo Verly, Jorge Carvalho, Cláudio Damião, Pierre Moraes, Luciano Faria, Renato Abi-Râmia, Manoel Martins, Reinaldo Rodrigues e Edson Flávio – foram recebidos em audiência esta semana pelo vice-governador Luiz Fernando Pezão, no Rio. A comitiva friburguense saiu da reunião com uma certeza: o governo estadual sentiu a pressão política e, pelo menos até o momento, desistiu de impor a construção de uma casa de custódia no município. O assunto só voltará a ser discutido em 2011.
“O governo (Sérgio Cabral) não impôs nada até agora e não faria isso agora”, disse Pezão e em nome do governador Sérgio Cabral, aceitou a reivindicação dos políticos friburguenses de transferir a discussão para um outro momento mais adiante, já com a proposta mais amadurecida entre a comunidade.
Na verdade, a implantação da casa de custódia vinha dividindo a cidade, com uns favoráveis e outros, contra. A OAB local levantou a bandeira da casa de custódia alegando as condições sub-humanas da carceragem da 151ª DP, na Vila Amélia. O movimento intitulado Presídio, não, rechaçou a ideia, lançando, inclusive, uma campanha publicitária contra o projeto do governo estadual. O Conseg (Conselho de Segurança) aderiu recentemente ao movimento popular. Nem a sugestão de construir a casa de custódia onde está a carceragem da Delegacia de Polícia, com capacidade menor de atender custodiados, avançou.
Neste momento, a única coisa certa é que o assunto ficará mesmo para o ano que vem. E, com certeza, o barril de pólvora da DP também.
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