A tecnologia é fundamental para o correto diagnóstico, aumentando as chances de salvar a vida de pacientes. Além de uma boa equipe médica, ter equipamentos de ponta nos hospitais traz mais agilidade ao atendimento e qualidade aos serviços. O governo do estado investiu, desde 2007, cerca de R$ 20 bilhões no parque tecnológico das unidades de saúde.
Para a subsecretária de Unidades Próprias da Secretaria de Saúde, Ana Neves, entre as conquistas do setor, destacam-se o Hospital da Criança, o Rio Imagem e o recém-inaugurado Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer. "Trocamos equipamentos que vão desde os mais simples até os mais sofisticados. Além disso, renovamos todo o parque tecnológico. Tudo isso faz uma grande diferença na vida da população”, afirmou a subsecretária.
AVANÇOS NO SETOR DE TRANSPLANTES - Outra inovação na rede estadual é o transporte de rins. Antes feito em uma caixa térmica, o translado agora é realizado em uma máquina de perfusão. O estado foi o primeiro do Brasil a importar o equipamento. "Para os médicos, a máquina fornece dados que antes eram impossíveis de serem coletados”, explicou o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo.
O Rio também saiu na frente ao criar o primeiro polo específico para a implantação do marca-passo diafragmático em pacientes com dificuldades respiratórias. "A secretaria conseguiu importar os marca-passos dos Estados Unidos com 60% de desconto”, disse o coordenador da Superintendência de Atenção Especializada, Controle e Avaliação, Flávio Antelo.
PRINCIPAIS CONQUISTAS: Hospital Estadual da Criança – Unidade especializada em procedimentos pediátricos, atende pacientes com doenças ortopédicas, câncer ou que precisam de transplantes de rim e fígado; Rio Imagem – Reúne em uma unidade diversos tipos de exames de imagem para diagnosticar doenças; Hospital do Cérebro – Oferece o que há de mais moderno em neurocirurgia, utilizando técnicas inéditas na rede pública, como o tratamento de epilepsia e uma UTI exclusiva do protocolo do AVC isquêmico. Com investimento de cerca de R$ 80 milhões, realiza, desde junho, entre oito e dez cirurgias por dia; Transporte de rins – Importada dos Estados Unidos, a máquina de perfusão evita que o rim transportado sofra lesões provocadas pela falta de oxigênio. Além disso, pacientes que recebem órgãos armazenados no equipamento tendem a ter um tempo de recuperação mais curto, além de considerável diminuição do risco de rejeição. A máquina também ajuda os médicos a decidirem se o rim tem condições de ser usado no paciente; Marca-passo diafragmático – O aparelho ajuda pacientes que sofrem com dificuldade de respirar por algum tipo de lesão na medula ou doença congênita. O equipamento age estimulando o nervo frênico, que é responsável por mover o diafragma durante a respiração. Oficializado em agosto, o centro especializado na realização de cirurgia de implantação do marca-passo diafragmático funciona no Hospital Universitário Pedro Ernesto e já realizou três procedimentos com sucesso.
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