Segunda-feira, 13, Dia Mundial da Gentileza, e 16, da Tolerância, datas que se complementam.
Os tempos andam belicosos, as pessoas muito mais interessadas em seus smartphones do que aqueles que passam ao seu lado. Falta tempo para tudo, inclusive para ser gentil.
Estamos sempre correndo e chegando atrasados. Xingamos no trânsito e nunca olhamos para o lado para oferecer um sorriso, um bom dia!
O mundo cibernético que optamos por viver, não está muito diferente. As pessoas perderam a noção de limites, invadem postagens dos outros, gritam em capslock suas opiniões, falta gentileza até à distância.
O medo nos paralisa e oferecer ajuda num caixa de banco, pode “pegar mal”. Site de caronas, uma das coisas mais legais criadas com intenção de partilhar, tem virado notícia de página policial.
Afinal como ser gentil, em tempos de cólera coletiva?
Acho que podemos nos preservar de situações “perigosas”, mas jamais deixar de oferecer ajuda a um idoso, a uma grávida, oferecer assento a alguém mais velho que você. O que um dia nos foi ensinado, lá atrás, não pode se perder, pela dureza e frieza do outro.
Mas gentileza é muito mais que educação, são atitudes pacificadoras diárias, é ser tão gente como qualquer outra pessoa, na busca de reciprocidade de ações.
Faça com o outro o que gostaria que fizessem com você. Amor palavra que liberta, já dizia o profeta, cantou Mariza Monte, um dia.
Inúmeras situações compensadoras confirmam que vale a pena dedicar um minuto de nossa atenção ao outro. Estejam certos disso.
Precisamos resgatar em nós a gentileza perdida. Que tal começar conhecendo umas histórias bacanas de gente como a gente, que apenas pensou no outro, um pouquinho?
Certas atitudes podem resgatar em nós um sentimento que mude a perspectiva de mundo para outros, ou apenas adoçar, com um sorriso, uma brincadeira, o dia de tanta gente.
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