Gente é pra brilhar

sexta-feira, 22 de novembro de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Gente é pra brilhar
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Dia 20 de Novembro + 364 dias = Consciência Humana

  

Ela nasceu em Porto Alegre, onde se formou em Administração Pública e Administração de Empresas. Mudou-se para Salvador, onde concluiu mestrado de Ciências Sociais, na Universidade Federal da Bahia e foi professora de sociologia do departamento de Direito da Universidade Católica. Atuou no Movimento Negro Unificado, gerenciou o Programa de Apoio ao Trabalhador Autônomo, desenvolvido pela Secretaria do Trabalho e Ação Social do Estado da Bahia, e fundou o Projeto Raça e Democracia nas Américas, em parceria com a organização norte-americana Conferência Nacional de Cientistas Políticos Negros. É pós-graduada em Sociologia pela Michigan State University. Foi titular da Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia e consultora do Sistema Nações Unidas no Brasil, no processo da III Conferência Mundial contra o Racismo. Trabalhou em vários outros projetos voltados para a população afro-brasileira, incluindo alguns de cooperação internacional. 


Luiza Helena de Barrios tem que ser notícia por sua trajetória profissional e por ser a atual

ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade. Não pela cor de sua pele.

 

Mineiro, de Paracatu, ele é doutor e mestre em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas), especialista em Direito e Estado pela Universidade de Brasília. Foi bolsista do CNPq, da Ford Foundation e da Fundação Fullbright. É professor licenciado da Faculdade de Direito (Uerj) e autor de "La Cour Suprême dans le Système Politique Brésilien”, publicada na França, e "Ação Afirmativa & Princípio Constitucional da Igualdade. O Direito como Instrumento de Transformação Social e A Experiência dos EUA”. Foi membro do Ministério Público Federal, chefe da consultoria jurídica do Ministério da Saúde, de 1985 a 1988, oficial de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, servindo, entre 1976 a 1979, na embaixada do Brasil em Helsinque, Finlândia. Foi também compositor gráfico do Centro Gráfico do Senado. 


Joaquim Benedito Barbosa Gomes tem que ser notícia por sua trajetória profissional

e por ser o atual presidente do Supremo Tribunal Federal. Não pela cor de sua pele.

 

Nascida e criada na Barreira do Vasco, uma favela do bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, ela e o irmão resolveram mudar o que muitos poderiam considerar serem seus "destinos”. O rapaz foi engraxate e hoje tem pós-doutorado e fala francês e russo. Ela se apaixonou pelo jornalismo e, mesmo trabalhando desde criança – aos sete anos vendia cocada, junto com a avó – resolveu encarar o desafio de cursar uma faculdade. Filha de uma lavadeira, ela vivia ouvindo "pra que estudar dessa maneira, menina?” e, em resposta, pensava: "Não pode ser assim. Não é certo a gente morar desse jeito”. Chegou a militar na Faferj (Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro) e na associação de moradores da Barreira do Vasco. Aprendeu muita coisa e acreditou que poderia mudar as regras do jogo. Depois do 2º grau, cursado no período noturno, fez vestibular para jornalismo. Passou para uma universidade federal, mas, o horário das aulas coincidia com os do trabalho. E esse era imprescindível. Foi para uma faculdade particular. Estagiou no Jornal dos Sports, Rádio Tupi e conseguiu um cargo de revisora no Jornal do Commercio. Com a informatização do jornal, acabou  demitida. A essa altura, já sentia vontade de uma nova mudança. Começou a namorar Jorge Miguel Mayer – hoje, professor e doutor em história – com quem é casada. O casal veio parar em Nova Friburgo, mais exatamente em São Pedro da Serra, em busca de uma vida mais simples (antes moraram em Ipanema), voltados para os valores espirituais, culturais, de igualdade social e respeito à natureza. Estão aqui há 29 anos. Ela aprendeu a arte do patchwork. Há 13 anos abriram a loja Ecoarte, um espaço que mistura artesanato, café, livros e CDs especiais e eventos culturais. 


Zelma Gonçalves Mayer tem que ser notícia por sua trajetória profissional

e por seu importante papel na comunidade do 7º distrito. Não pela cor de sua pele. 

 

O esporte sempre fez parte da vida dele. Jogou muita bola na rua, no tempo em que isso era possível. O jogo de botão também fez parte de sua infância. Passou a acompanhar competições e a apitar alguns jogos. Passou a dar aulas de educação física quando os cursos universitários eram muito poucos por aqui. Começou até a cursar Jornalismo, mas acabou se rendendo à Educação Física, na Universidade Castelo Branco. Isso, morando aqui, numa exaustiva viagem Nova Friburgo-Realengo. O sacrifício valeu a pena. Hoje, ele é um dos mais queridos professores da cidade. Trabalha há 30 anos no Colégio Nossa Senhora das Dores, onde prepara equipes de basquete e futsal para o Intercolegial, importante evento esportivo entre colégios, além de ter uma escolinha de futebol. Foi coordenador de Educação Física das escolas municipais de Nova Friburgo, auxiliando, no momento, o atual titular do cargo. É também diretor cultural do Centro Ysun-Okê.


José Tadeu Costa tem que ser notícia por sua trajetória profissional

e por sua dedicação ao esporte e educação. Não pela cor de sua pele.

 

Filho de um ladrilheiro e uma dona de casa, ele sempre recebeu incentivo para estudar, embora a família tivesse poucos recursos financeiros e ele, três irmãos. Cursar uma faculdade era algo muito distante de sua realidade, principalmente pela necessidade de ter que se mudar para Rio de Janeiro ou Niterói para que isso acontecesse. Os pais sempre exigiram que ele fosse um "homem de bem”, ou seja, trabalhasse, tivesse responsabilidades. O curso de técnico em mecânica do Senai era o caminho certo. E lá foi ele. Mas havia sempre uma inquietação e o viés mais forte era para a área da Educação. Entre um trabalho e outro, se decidiu pelo curso de Pedagogia da Faculdade Santa Dorotéia. Depois, vieram as especializações em psicopedagogia e psicomotricidade. Hoje, ele trabalha como professor numa escola estadual de Sumidouro, é orientador educacional do Colégio Anchieta e tem um consultório. Para ele, todo o caminho trilhado até agora é compensado com o prazer de "observar e participar do momento de descoberta do outro”, do crescimento de seus alunos e de quem passa por seu consultório.  


Marcos Antonio Pinheiro tem que ser notícia por sua trajetória

profissional e pela dedicação à área de atuação. Não pela cor de sua pele. 


 

 

 

 

 

 

 

 





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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