Gastronomia - 24/03/2012

Chico Figueiredo - chicop.figueiredo@gmail.com
sexta-feira, 23 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Gastronomia - 24/03/2012
Gastronomia - 24/03/2012

perfil

CLÁUDIO JOSÉ FOLLY

DIRETOR REGIONAL / CEPERJ

NÃO COME: Dobradinha, miolo de boi.

COME DE JOELHOS: Peixe. Gosto muito de badejo recheado com camarão.

GOSTA DE COZINHAR? Gosto. Baba Ghanoush eu faço muito bem!

SOBREMESA: Romeu e Julieta. O famoso queijo minas com goiabada.

BEBIDA QUE APRECIA: Vinho tinto.

BOTECO PREDILETO: O bar do Mazinho, em Niterói, no bairro Santa Bárbara, e o bar do Jânio Folly, no bairro Cascatinha.

RESTAURANTE PREDILETO: Sarkis Culinária Árabe, no Cônego.

PARA ALMOÇAR: Bar do Camarão, na Rua Monte Líbano.

CIDADE PARA TURISMO E LAZER: As praias oceânicas de Niterói.

SERRA OU MAR? Serra para morar e lazer praia.

O QUE É SER BEM SERVIDO? Quando o garçom é educado e discreto.

O QUE É SERVIR BEM? Quando se faz com amor, se serve bem!

JANTAR INESQUECÍVEL: Um jantar árabe, à luz de velas, feito por mim.

O QUE PODE TIRAR VOCÊ DO SÉRIO NUM RESTAURANTE? A indiscrição é uma coisa absurda!

TRÊS COISAS AGRADÁVEIS EM NOVA FRIBURGO: O clima, as cachoeiras e os friburguenses!

TRÊS COISAS DESAGRADÁVEIS: A situação administrativa e política de Nova Friburgo, a violência do trânsito e os sons ensurdecedores de alguns carros!

O QUE PODERIA SER FEITO PARA ALAVANCAR A RICA GASTRONOMIA DE NOVA FRIBURGO? Investir no embelezamento da cidade e um grande investimento no turismo. Nova Friburgo é uma pérola que está largada e precisa ser cuidada!

UM PENSAMENTO PARA NOVA FRIBURGO: “Todo ponto de vista depende da vista do ponto!” (Leonardo Boff)

minutas

- Diretor regional do Ceperj, niteroiense e há 30 anos friburguense, nosso amigo Folly costuma dizer que Nova Friburgo o acolheu muito bem, fazendo com que se apaixonasse por essas terras de Dom João VI, conhecida também como Morro Queimado! Técnico em engenharia, servidor público estadual, Folly foi coordenador de compras de terrenos para os Cieps no governo Brizola, quando foi assessor da Secretaria de Planejamento. Como diretor do Ceperj traz à cidade cursos de capacitação: petróleo e gás, capacitação dos servidores públicos e consultoria para estudos especializados, realização de concurso público e ainda coordena 11 municípios da região. Ele é ainda membro da executiva municipal e coordenador regional do PCdoB. Cláudio tem três filhas: Mariana (22), cursando Direito, Fernanda (18), que cursa na UFRJ Defesa e Gestão Estratégica Internacional, e Cláudia (14), estudante do 8º ano do ensino fundamental. Um viva bem grande ao Cláudio Folly e suas lindas filhas!

dicionário

BABA GHANOUSH – Pasta de berinjela, temperada com tahini, azeite de oliva, suco de limão e alho, tradicional na cozinha árabe. Tem um aroma ligeiramente defumado, pois a berinjela deve ser tostada em uma grelha antes de ser descascada. Pode ser saboreada acompanhada de pão árabe (pita). Seu nome também é grafado baba gannoujh.

PITA – 1. Também chamado “boina” ou “pão árabe”, é o pão tradicional do Oriente Médio. Feito com farinha de trigo comum ou integral, tem formato redondo, chato e oco. Pode ser facilmente recheado com uma infinidade de iguarias, tornando-se um saboroso sanduíche. No Oriente Médio, acompanha a comida ou a pasta como a de berinjela ou de grão-de-bico. 2. Semelhante ao phyllo grego, a pita também é uma massa finíssima, da cozinha iugoslava, geralmente recheada com queijo e espinafre.

receitas

BABA GHANOUSH

INGREDIENTES: Quatro berinjelas grandes, quatro colheres de molho tahini, um ou dois dentes de alho socados, suco de dois limões grandes e sal e azeite a gosto. Hortelã (opcional).

MODO DE PREPARO: Leve a berinjela ao forno médio para assar até que apertando com os dedos ela esteja macia. Deixe esfriar um pouco, tire a ponta de cima, abra ao meio no sentido do comprimento, raspe toda a polpa, coloque no liquidificador, junte um pouco de limão, o sal, o alho socado e um pouco de azeite. Bata um pouco. À parte dissolva o molho de tahini com um pouco de água quente, junte com a berinjela e bata mais um pouco. Passe para um recipiente, prove o sal e o limão. Regue com um pouco de azeite e enfeite com folhar de hortelã.

RENDIMENTO: 15 porções.

NOTA: Muitas pessoas preparam a berinjela queimando na boca do fogão. Caso queira optar por esse processo, cuidado para não queimar a casca demais e a polpa ficar amarga demais. Pode-se amassar a polpa com o garfo e fazer todo o processo sem bater no liquidificador ou processador, misturando muito bem todos os ingredientes. Uma forma de servir esta entrada e que fica bem interessante é passar a pasta em pães árabes pequenos, enrolando-os e amarrando-os com ciboullettes ou tirinhas da folha de alho-poró. Disponha num bonito prato de serviço e regue com azeite, enfeitando com folhas de hortelã. Fica um espetáculo!

BOM APETITE!

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