Na última segunda-feira, 7, a Petrobras anunciou mais um aumento no valor do gás de cozinha. O reajuste foi de 7,1%, o que implicou na variação do preço para o consumidor que antes pagava R$ 70 e agora encontra o produto por até R$ 79 quando entregue em domicílio pelas distribuidoras. Algumas delas ainda mantém o preço antigo, mas como promoção.
“Geralmente na primeira hora de circulação pelos bairros vendia três a cinco botijões. Desde que o preço subiu para R$ 78,20, a venda caiu. Os clientes estão esperando por promoções. O preço está caro mesmo”, disse ontem um vendedor no bairro Chácara do Paraíso. “Como terei que ir de carro a Cordeiro esta semana vou colocar um botijão vazio na mala e se lá o preço estiver menor vou aproveitar para comprar. Pagar quase R$ 80 por um botijão é um assalto”, reclamou a aposentada Marinete de Alencar.
O preço do botijão de gás de 13 quilos, em Friburgo é o segundo mais caro do estado, perdendo apenas para a capital, segundo informações do site da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A estatal tem como base o preço de paridade formado pelas cotações internacionais, mais os custos de transporte e taxas portuárias. De acordo com a estatal, essa paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto a livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço médio considera uma margem que cobre os riscos, como a volatilidade do câmbio e dos preços. Com o aumento, o ágio (diferença entre a cotação da moeda de um país e a de outro) praticado pela Petrobras está em 31% em relação ao preço praticado no mercado internacional.
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