Galeria Usina Cultural apresenta a exposição “O Sentido da Vida”

Artista plástica mineira Alessandra Vaz, há 11 anos radicada em São Pedro da Serra, mostra o seu trabalho
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
por Ana Borges
As obras da artista (Fotos: Regina Lo Bianco)
As obras da artista (Fotos: Regina Lo Bianco)

A artista plástica mineira Alessandra Vaz, radicada há 11 anos no distrito de em São Pedro da Serra, inaugurou a exposição “O Sentido da Vida” na galeria da Usina Cultural Energisa (Praça Getúlio Vargas, 55), onde fica em cartaz até 21 de outubro. A visitação pode ser feita de terça-feira a sábado, das 13h às 18h.

Na infância e adolescência, Alessandra teve a sua vida permeada por desenhos, lápis, gibis, super-heróis e fábulas, que instigavam sua curiosidade artística. Aos 21 anos investiu numa loja de decoração, roupas e artesanatos trazidos do mundo todo. “Foi durante esse período, que durou dez anos, que me apaixonei definitivamente pela arte”, conta.

Em 2001, aos 30 anos, ela saiu à procura do “seu eu artista”. Autodidata, criou técnicas texturizadas onde aplicou flores e folhas que ganhavam aspectos fossilizados, e com espátulas deu vida à série Vilarejo. Depois de muitas pesquisas e experimentos, desenvolveu sua paleta de cores, que pontua todos os seus trabalhos, e em seguida dedicou-se às formas geométricas usando mdf e tintas para criar mandalas e a coleção Círculos

”De 2002 a 2006, dirigi um ateliê com a colaboração de oito meninas e participávamos de eventos que divulgaram a minha arte em várias cidades do Brasil, como Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Prado, Vitória, Belo Horizonte, Tiradentes, São Paulo e Rio de Janeiro”, lembrou.

Criações inspiradas em cenas urbanas

Alessandra ressalta que a pop art inseriu-se no seu trabalho de retratista, com sua vinda para o Rio de Janeiro, em 2006. “Naquele momento, busquei o meu lado mais íntimo, onde fiz e faço uma leitura pessoal de meus ídolos e ícones. A paixão pela fotografia soma-se ao meu lado de pintora, despertando uma nova magia em minhas criações, inspiradas em cenas urbanas”. 

Ela lembra que o abstrato despontou em 2013, com uma explosão de cores e tintas, que envolve um novo conceito de liberdade em diversos objetos de decoração, como bandejas giratórias, bancos, porta-retratos, caixas etc, iniciando um novo ciclo artístico em sua vida.

“O mundo digital vem mais uma vez inovar e instigar minha criatividade, abrindo um leque de aplicações que possibilitam meu desejo de democratizar a arte. 

Há 11 anos, em São Pedro da Serra, em contato permanente com a natureza e a Mata Atlântica, descobri em mim, não só uma artista mais completa, mas uma pessoa mais aberta a novas experiências, querendo cada vez mais integrar minha arte à esse lugar mágico”, ressaltou.

Para Alessandra, 2017 está sendo um divisor de águas em sua vida profissional. “Por ter estudado moda em 2015, e ser apaixonada pela forma de se vestir, resolvi lançar uma pequena coleção de inverno, com roupas estampadas com imagens dos meus quadros”, contou, animada com as novas perspectivas na carreira.

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