Frizão viaja para enfrentar a Cabofriense e busca vitória para se reaproximar dos líderes

A boa sequência de duas vitórias do Friburguense foi interrompida na última quarta-feira de Cinzas, 18, quando o time de Gerson Andreotti foi derrotado por 3 a 0 pelo Botafogo, no estádio Eduardo Guinle. No entanto, não há tempo para lamentações. Já neste domingo, 22, o Frizão volta a campo para encarar a Cabofriense, pela sexta rodada do campeonato carioca. A partida acontece às 16h, no estádio Alair Correa, o Correão.

"É mais um jogo difícil que vamos ter pela frente. A Cabofriense não iniciou tão bem o campeonato, mas é um adversário que nós conhecemos. Temos que ter atenção principalmente com as bolas paradas. Mas eu confio no grupo, que é muito jovem e tem correspondido bem ao trabalho. Não é uma derrota que vai colocar a credibilidade do Friburguense em risco”, aposta o técnico Gerson Andreotti.

Desfalques contra o Botafogo, o zagueiro Pierre e o atacante Caíque devem estar à disposição. A escalação de ambos depende do treino deste sábado, 21, quando o Tricolor da Serra encerra a preparação para o duelo em Cabo Frio. Caso não sintam dores, ambos deverão estar em campo. Desta forma, Bidu retorna ao meio-campo e Thalles fica como opção no banco de reservas. Na esquerda, Felipe ganhou a vaga de Flavinho. A provável escalação do Friburguense terá Marcos, Sergio Gomes, Cadão, Pierre e Felipe; Bidu, Damião, Rômulo e Jorge Luiz; Ziquinha e Caíque.

Bom retrospecto no Correão

Em busca do triunfo que poderá reaproximá-lo dos líderes do estadual, o Friburguense terá o retrospecto positivo no Alair Correa como aliado. O Tricolor da Serra já enfrentou a Cabofriense no estádio seis vezes pelo campeonato carioca, e venceu três. A equipe de Cabo Frio ganhou duas partidas, e empatou outra — em 1998. O Frizão marcou 12 gols, contra dez do rival deste domingo. Nos dois últimos encontros, o Friburguense saiu de Cabo Frio com os três pontos conquistados: em 2008 venceu por 2 a 1, e no ano seguinte, 2 a 0.

No retrospecto geral em campeonatos cariocas, a vantagem serrana é ainda maior: são sete vitórias, quatro empates e duas derrotas, com 25 gols marcados e 17 sofridos. No último encontro, no estadual do ano passado, Friburguense e Cabofriense empataram por 1x1. Luis Felippe colocou o time de Gerson Andreotti em vantagem, mas Fabrício Carvalho decretou a igualdade no estádio Eduardo Guinle.

 

 

 

mas admite queda de rendimento da equipe na etapa final

 

Erro decisivo

Logo após a partida contra o Botafogo, Andreotti concedeu entrevista em tom sereno. Porém, criticou o gol irregular feito por Jobson, o segundo do alvinegro carioca. O treinador, inclusive, dividiu o duelo da última quarta-feira, no Eduardo Guinle, em dois momentos: antes e depois do tento que ampliou a vantagem do time visitante.

"Até a parada técnica do segundo tempo nós estávamos bem. Se analisarmos os gols, percebemos que foram bobeadas. O primeiro surgiu de uma rebatida. O time deles é bom, tem méritos. Marca muito e sai rápido no contra-ataque. No segundo, teve um metro e meio de impedimento. Depois o nosso time sofreu uma queda muito grande. Houve um desânimo que não pode acontecer. O placar de 2x0 é reversível”, avaliou o técnico do Frizão.

Gerson Andreotti admite a queda de rendimento com a desvantagem ainda maior. Ele optou por queimar as três alterações na tentativa de dar uma injeção de ânimo na equipe, mas não surtiu o efeito desejado. Para o comandante tricolor, a oscilação dentro da partida é normal para um time repleto de jovens jogadores.

"Teve um lance em que o Jorge Luiz teve oportunidade, e se faz, o jogo muda. Tivemos a chance, não fizemos e o Botafogo fez. Ainda contou com o gol irregular. Estávamos buscando, voltamos bem para o segundo tempo. Procuramos partir para o ataque quando eu tirei o Zé Victor e coloquei o Lucas, que entrou bem. Mas depois do segundo gol houve uma queda. O nosso time é jovem e essa queda faz parte do contexto”, observou ele. 

Para o jogo deste domingo, Andreotti mantém a confiança na equipe. O treinador reitera que o resultado negativo em Nova Friburgo não vai abalar o Tricolor da Serra para a sequência do campeonato.

"A gente vem fazendo um bom trabalho, e não é essa circunstância que vai tirar a nossa credibilidade. Confio muito no grupo. É um placar que não diz o que foi o jogo. Foi um gol de desatenção e um segundo irregular, que fez a diferença naquele momento do jogo. O Botafogo tem qualidade, e com posse de bola, soube controlar”, complementou Andreotti.

1º - Flamengo, 13 pts  

2º - Botafogo, 13 pts

3º - Volta Redonda, 13 pts

4° - Fluminense, 12 pts

5º - Vasco, 11 pts

6º - Madureira, 10 pts  

7º - Friburguense, 7 pts 

8º - Bangu, 7 pts 

9º - Macaé, 6 pts  

10º - Resende, 4 pts

11º - Cabofriense, 4 pts 

12° Tigres do Brasil, 3 pts 

13º - Barra Mansa, 2 pts 

14° - Bonsucesso, 2  pts

15º - Nova Iguaçu, 1 pt

16º - Boavista, 1 pt

Sábado, 21 - 17h - Botafogo x Nova Iguaçu, Engenhão

Sábado, 21 - 18h30 - Volta Redonda x Bangu, Cidadania

Domingo, 22 - 16h - Madureira x Flamengo, Cidadania

Domingo, 22 - 16h - Cabofriense x Friburguense, Correão

Domingo, 22 - 16h - Tigres do Brasil x Bonsucesso, Los Lários

Domingo, 22 - 18h30 - Fluminense x Vasco da Gama, Engenhão

Domingo, 22 - 17h - Macaé x Boavista, Moacyrzão

Quarta-feira, 25 - 19h30 - Barra Mansa X Resende, Cidadania

 

Logo após a partida entre Friburguense x Botafogo, algumas crianças tiveram acesso ao gramado do estádio Eduardo Guinle. O jogador mais assediado, sem dúvidas, foi Jéfferson, goleiro do Botafogo e da Seleção Brasileira. No entanto, o atacante Ziquinha também foi bastante requisitado pelos pequenos torcedores, distribuiu autógrafos e tirou fotos. Uma prova que os torcedores de Nova Friburgo também possuem referências e ídolos locais.