O duelo é de 180 minutos, e os 90 restantes, a serem jogados em Moça Bonita, serão decisivos. Isso porque a primeira metade do jogo entre Friburguense e Bangu, realizado na tarde da última quarta-feira, 8, no Estádio Eduardo Guinle, não teve gols. O Tricolor da Serra controlou a maior parte do jogo e teve mais oportunidades, enquanto o alvirubro chegou a acertar a trave no primeiro tempo. Nada capaz de fazer as redes balançarem em Nova Friburgo.
“Controlamos o jogo e tivemos mais oportunidades. O time deles veio recuado, marcou bem, mas temos condições de conseguir a classificação fora de casa”, avalia Jorge Luiz. “Por se tratar de jogo em casa, tínhamos programado a vitória. Mas é um jogo de 180 minutos, e o time deles se propôs a marcar e dificultou para a gente. É eliminatório, é decisão e o nosso time tem condições de buscar a vaga”, completa Bidu.
O jogo de volta, decisivo para definir quem avança às quartas de final da Copa Rio, acontece no próximo dia 22, em Moça Bonita. Quem vencer o confronto entre Friburguense e Bangu enfrentará o vencedor de América e Portuguesa nas quartas de final.
Amanhã, 11, o compromisso do Tricolor da Serra é pela Série B1 do Campeonato Carioca, a Taça Corcovado, contra o Sampaio Corrêa. A partida será no Eduardo Guinle, às 15h.
Posse sem gols
O Bangu não entrava em campo há algum tempo, desde o fim da Série A Estadual, em março, e montou um elenco jovem para a disputa da Copa Rio – Rogério Xodó, de 29 anos, é o mais velho. Já o Friburguense, com ritmo de competição, iniciou as oitavas de final da competição poupando algumas peças, à exemplo de Luiz Felipe, Sérgio Gomes e Dedé, mas com a maioria dos titulares em campo.
Com posse de bola, o Tricolor da Serra insistia nas jogadas pelo meio-campo, com Jorge Luiz e Jefinho participando da troca de passes. A primeira boa chance, no entanto, foi do Bangu, aos dez minutos, em falta cobrada por Rogério Xodó, na entrada da área, rente à meta de Afonso.
A equipe visitante teve um breve momento de controle das ações, mas não demorou para o cenário de equilíbrio se refazer. Mesmo com mais volume de jogo, o Friburguense encontrava dificuldades para furar o bloqueio alvirubro.
Na volta do tempo técnico, conseguiu construir uma boa jogada, quando Vitinho apareceu mais perto da grande área e levantou. Lohan subiu de cabeça, escorou e Bruno fez boa defesa. Os chutes de longa distância foram alternativa, primeiro com Jorge Luiz, e depois com Marcão cobrando falta.
A chance mais cristalina foi do time visitante, que carimbou a trave de Afonso. Na sequência desse lance, Toshyia e Dieguinho se atrapalharam, e o Frizão perdeu o contra golpe. O Bangu cresceu nos minutos finais, mas não foi efetivo no ataque.
Gol não sai
O técnico Cadão mexeu no intervalo, e promoveu a entrada de Sales na vaga de Lucas, para ocupar a lateral esquerda. Mas foi o Bangu quem ameaçou no primeiro minuto, quando Rodrigo Alves, por pouco, não colocou os visitantes em vantagem.
A resposta foi imediata, e Jorge Luiz quase marcou ao receber de Lohan, ao invadir a área e bater rente à trave de Bruno. A partir desse lance, o Tricolor assumiu o controle das ações e esboçou uma pressão sobre o adversário. Para reforçar as ações ofensivas, a opção foi a entrada de Ziquinha na vaga do japonês Toshyia.
De volta à equipe, Vitinho resistiu fisicamente até os 30 minutos, quando Gleison saiu do banco de reservar para tentar ajudar na tarefa de transformar posse de bola em gols. Dificuldade sentida pelo Friburguense nos últimos jogos, e repetida no primeiro duelo pelas oitavas de final da Copa Rio.
A última bola esteve com Lohan, mas as redes não balançaram no Eduardo Guinle e a decisão ficou para Bangu daqui a duas semanas.
Ficha Técnica
Friburguense 0 x 0 Bangu
Copa Rio 2018 - Jogo de ida
Oitavas de final
Estádio Eduardo Guinle, Nova Friburgo-RJ
01/08/2018 – 15h
Árbitro: Alex Fomes Stefano
Assistentes: Paulo Vitor Carneiro e Renato da Motta
Friburguense: Afonso, Dieguinho, Marcão, Bidu e Lucas (Sales); Damião, Vitinho (Gleison), Jorge Luiz e Jefinho; Toshyia (Ziquinha) e Lohan.
Técnico: Cadão
Bangu: Bruno Miranda; Max, Anderson Penna, Jeferson e Bruno Corrêa; Josiel, Rogério Xodó e Léo Lisboa (Netinho); Rodrigo Alves (Vaguinho), Wallace (Michel) e Jairinho.
Técnico: Mário Marques.
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