Reconhecido como um clube que prioriza o trabalho de base, o Friburguense é a principal referência para as crianças e jovens da região Centro-Norte fluminense. Os resultados do trabalho desenvolvido pelo Frizão aparecem no time profissional. Um exemplo da renovação constante foi dado na terceira rodada da Copa Rio, quando o Friburguense terminou o jogo contra o Gonçalense com uma equipe de média de idade de 24,7 anos.
No segundo tempo de partida, o Friburguense atuou na maioria do tempo com Afonso (25 anos); Léo (23), Bidu (35); Diego Guerra (24) e Felipe (22); Pierre (19), Damião (22); Jefferson (22) e Romulo (23); Ziquinha (35) e Caíque (22). Isso sem considerar João Victor, de apenas 22 anos, que deu lugar a Ziquinha na etapa final. No banco ainda estavam Zé Victor (25 anos), o goleiro Luiz Felipe (23) e a jovem aposta Lohan, que completa 20 anos no próximo dia 20.
Destes todos relacionados para a partida em Moça Bonita, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quase um time inteiro é formado nas categorias de base do Friburguense: Afonso, Diego Guerra, Pierre, Jefferson, Romulo, Zé Victor, Luiz Felipe, Lohan e até mesmo Bidu, jogador mais experiente. Além dele, Sergio Gomes, Cadão, Ziquinha, Jorge Luiz, Flavinho e outros com mais tempo de casa possuem a função de passar a vivência e participar do processo de renovação.
“O Friburguense possui esse caráter revelador, e não temos como fugir disso. É a filosofia de trabalho do clube, e eu gosto muito disso. Queira ou não, o Friburguense está sempre revelando bons jogadores”, destaca Gerson Andreotti, que sempre reitera o prazer em trabalhar com os garotos.
Durante anos, circulava em Nova Friburgo o boato de que o Friburguense não dava oportunidades para jogadores da cidade e região. Não é difícil comprovar o friburguenses que integram as categorias de base do clube.
“Não temos como negar que a gente absorve, experimenta e avalia jogadores de toda a região, fora pessoas de outros estados que entram em contato com o Friburguense. Mas a gente tem um grau de captação forte pro lado de Bom Jardim, Cordeiro, Monnerat, Duas Barras, Cantagalo, Cachoeiras de Macacu e cidades próximas. No entanto, de 70 a 80% dos nossos plantéis, de todas as categorias, é composto essencialmente por atletas de Nova Friburgo”, afirma o coordenador das divisões de base, Sávio Badini. “Essa história de que o Friburguense não dá oportunidades é um mito”, completa.
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