Os friburguenses não estão convencidos de que o projeto de lei que visa a coibir pichações em Nova Friburgo seja cumprido à risca, caso sancionado pelo prefeito Renato Bravo. Na página da VOZ DA SERRA no Facebook, o jornal pediu aos leitores que se manifestassem sobre o projeto aprovado na Câmara dos Vereadores, em segunda votação, na terça-feira, 26, punindo os infratores com multa de R$ 1 mil ou reparação do dano ou trabalho comunitário. Os leitores se manifestaram apoiando, mas duvidaram que a lei seja cumprida. Alguns defenderam medidas mais rigorosas. Leia a matéria e opine aqui você também.
Em cerca de 24 horas - entre as 10h46 de quinta, 28, e meio-dia de sexta, 29 - o post noticiando a aprovação do projeto recebeu 119 reações de internautas. A grande maioria curtiu, 15 amaram e três deram risada. A reportagem, compartilhada 15 vezes, recebeu 20 comentários.
Marco Antonio Costa Lei, por exemplo, comentou que é uma “lei para enxugar gelo". "Deveria haver restrição na venda da tinta obrigando, por exemplo, que quem comprasse se identificasse e devolvesse a lata”, escreveu.
Rafanelli Ecto Bin comentou que “agora é só esperar para ver quantos pichadores levarão a tal multa”.
Luiz Henrique Sangenis acredita que somente a aplicação da multa é ineficaz: “Tem que melhorar a fiscalização e fazer o cara recuperar o patrimônio danificado. A venda desses produtos de color jet tem que ser controlada. Com nome, identidade e endereço do comprador.”
Em complemento ao que Luiz Henrique sugere, Maura Maduro vai além: “É pouco, tem que pagar, dar todo material e mão de obra, cadeia, estudar e trabalhar para a sociedade enquanto cumpre pena”.
Alguns leitores questionam a existência do projeto Cidade Inteligente, criado no governo Rogério Cabral, ativo no atual mandato do prefeito Renato Bravo, mas que, até agora, não conseguiu identificar nenhum pichador.
Prefeitura ainda analisa
O projeto de autoria do vereador Zezinho do Caminhão (Psol) que visa a coibir pichações em Nova Friburgo prevê que o infrator flagrado ou identificado pague multa de R$ 1 mil, que pode dobrar em caso de reincidência, ou faça a reparação do bem depredado ou preste serviços à comunidade. Ainda segundo a lei, a Secretaria municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) vai coordenar o programa e poderá fiscalizar e receber denúncias contra a prática.
Ao todo, 18 vereadores foram favoráveis à iniciativa e apenas um votou contra. Outros dois não compareceram ao plenário. Agora o projeto aguarda a decisão do Poder Executivo. O prefeito Renato Bravo tem 30 dias para sancioná-lo ou vetá-lo.
Em nota, o governo municipal informou que está analisando o projeto e sua "possível sanção".
Deixe o seu comentário