Friburguenses participam da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

quarta-feira, 19 de setembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Friburguenses participam da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa
Friburguenses participam da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

No último fim de semana o Rio de Janeiro sediou 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que levou à orla de Copacabana mais de duzentas mil pessoas, não só do Rio de Janeiro mas de diversos municípios e estados brasileiros. Com o tema “Caminhando a gente se entende”, líderes religiosos e representantes culturais marcaram presença com suas bandeiras, cantos e mensagens. Nova Friburgo esteve presente no evento e, entre outros friburguenses, Ricardo Alves, estudante de Serviço Social e diretor geral do Grupo Amigos dos Andradas (Gada) participou incentivando a liberdade religiosa.
Com o espírito despojado, livre de preconceitos, uniram-se com harmonia, união e respeito, líderes e membros da umbanda, candomblé, budismo, catolicismo, judaísmo, islamismo, protestantismo, espiritismo, Santo Daime, além de ciganos e membros de outras religiões.
“O maior intuito da minha participação nesta caminhada foi me aproximar das diferentes manifestações culturais e religiosas. A luta que venho buscando trabalhar com o Gada a cerca de três anos no nosso município é exatamente o do respeito mútuo entre religiões e a diversidade cultural”, destacou Ricardo, lembrando que foi uma oportunidade de trocar experiências com vários líderes religiosos.
Os trios elétricos deram suporte aos cantos e levavam faixas em alusão à Lei n° 10.638 de 2003 que implementa o ensino das histórias da África e da cultura afro-brasileira nas escolas de todo país.   
Ricardo Alves lembra que Nova Friburgo ganhou recentemente a irmandade com a Província do Bié, em Angola, abrindo portas para um intercâmbio cultural com os países africanos.
“Precisamos abrir o coração para todas as religiões. Eu sou umbandista, porém minha loja se chama Mente Aberta porque luto pelo abraçamento e respeito a todas as manifestações religiosas e artísticas”, concluiu Ricardo.

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