Nova Friburgo voltou a gerar empregos com carteira assinada em setembro, após quatro meses seguidos fechando postos de trabalho, segundo o último balanço mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. O saldo positivo de 248 vagas foi resultado de 1.477 contratações contra 1.229 demissões. Foi o melhor desempenho para o mês nos últimos quatro anos.
As oportunidades foram criadas, principalmente, pelo setor de serviços (+ 96), seguido do comércio (+ 86) e da construção civil (+ 50). A administração pública também abriu postos de trabalho, 20, ao todo. Já a indústria e a agropecuária fecharam três e uma vagas, respectivamente.
Setembro alterou a tendência negativa de empregos formais na cidade, que desde maio vinha demitindo mais do que contratando. Neste período, de maio a agosto, foram fechadas 172 postos de trabalho. No acumulado do ano, contudo, o saldo continua positivo. Foram criadas de janeiro a setembro 736 empregos formais no município. Esse número é maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram geradas 564 vagas.
Estado abre vagas
No mês passado, o emprego formal também teve saldo positivo no Estado do Rio de Janeiro. Foram abertas 13.957 novas vagas com carteira assinada, decorrentes de 101.718 contratações e 87.761 demissões. Com a criação de 10.073 novos postos formais, o setor de serviços foi o destaque do mês. Também tiveram saldo positivo o comércio, com 4.534, e a indústria, com saldo de 413.
Saldo positivo no Brasil
Já no país, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em seis anos e o sexto mês seguido de crescimento. De acordo com o Caged, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no último mês no país. A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em setembro de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado.
Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 64.533 postos, seguido pela indústria de transformação (42.179 postos). Em terceiro lugar, vem o comércio (26.918 postos).
O nível de emprego aumentou na construção civil (18.331 postos); na agropecuária (4.463 postos), no extrativismo mineral (745 postos) e na administração pública (492 postos). O único setor que demitiu mais do que contratou foi o de serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento, com o fechamento de 448 postos.
Regiões do país
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Nordeste liderou a abertura de vagas, com 57.035 postos, seguido pelo Sudeste (56.833 vagas) e pelo Sul (23.870 vagas). O Centro-Oeste criou 10.073 postos, e o Norte abriu 9.352 vagas formais no mês passado.
Na divisão por estados, todas as 27 unidades da federação geraram empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 36.156 postos), em Pernambuco (17.630), em Alagoas (16.529) e no Rio de Janeiro (13.957).
Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em setembro, por causa da produção da indústria para o Natal e do aquecimento do comércio e dos serviços para as festas de fim de ano. Na agropecuária, o início da safra de cana-de-açúcar é a principal responsável pela geração de empregos, principalmente no Nordeste.
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