Friburgo tem casos de dengue e chikungunya confirmados

terça-feira, 26 de março de 2019
por Jornal A Voz da Serra
O Aedes, transmissor de várias doenças (Arquivo AVS)
O Aedes, transmissor de várias doenças (Arquivo AVS)

Em todo o Estado do Rio de Janeiro, os números de casos notificados de chikingunya, dengue e Zika vírus vem crescendo. Em Nova Friburgo não é diferente, contudo no município, de acordo com a Subsecretaria de Vigilância em Saúde, comparando-se com  os anos anteriores, não houve crescimento alarmante de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No entanto, a Secretaria mantém o alerta de que a população deve manter o combate diário aos criadouros do mosquito que também é transmissor da febre amarela urbana.

No Estado do Rio, em apenas dez dias, de acordo com os boletins epidemiológicos enviados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), os casos registrados de chikungunya cresceram 29%, passando de 5.210 para 6.747. Os casos de dengue aumentaram 27%, passando de 1.163 para 2.993. Já os casos de Zika foram os que tiveram o maior avanço: 486%, aumentando de 123, conforme divulgado no último dia 16, para 721 nesta terça-feira, 26.

Em Nova Friburgo, foram registrados até o momento 16 casos suspeitos de febre chikungunya, porém apenas um está confirmado e 155 suspeitas de dengue, também com apenas uma confirmação. No município ainda não há registro de Zika vírus. Comparando os dados informados pela Secretaria de Saúde entre os dias 15 e 26, percebe-se um aumento no número de notificações de 56% de casos de dengue. Já os casos de chikungunya cresceram 1.600%, uma vez que não havia nenhum registro até o último dia 15 e agora já são 16 notificações.

Segundo a subsecretária de Vigilância em Saúde, Fabíola Braz Penna, as localidades mais populosas são consideradas as áreas mais críticas para o aumento dos focos do mosquito, mas sem desconsiderar que todas as localidades devem estar atentas e combater o Aedes aegypti: “O último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti), que mede a circulação do mosquito, mostra que Olaria, Cordoeira, Perissê e Conselheiro Paulino apresentam maior vulnerabilidade na área pela questão do acúmulo de lixo, por exemplo, e também por uma questão de serem regiões muito populosas, que requerem sempre mais atenção e mais preocupação para não ocorrer infestação do mosquito”, explica a subsecretária.

Sobre as ações de combate, Fabíola afirma que estão sendo realizados trabalhos de conscientização e prevenção sobre a importância de evitar a insfestação do Aedes. De acordo com ela, as ações ocorrem em pontos estratégicos, com visitas domiciliares e com instalações de armadilhas.

No ano passado, de acordo com a Secretaria de Saúde de Nova Friburgo, foram registrados no município: 141 casos de chikungunya, sendo 21 confirmados; 591 casos de dengue, sendo cinco confirmados; e 17 casos de Zika vírus.

 

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