Vejo grandes oportunidades no âmbito profissional, porém vejo também que meu destino não é mais viver no Brasil
Oportunidades de se fazer um intercâmbio
Não apenas de Ciência sem Fronteiras vivem os friburguenses que estudam fora do país. Outras iniciativas fazem com que os filhos da terrinha também tenham a oportunidade de realizar intercâmbios no exterior. Por isso, além dos seis jovens já entrevistados pelo A VOZ DA SERRA, nesta última parte da série também iremos conhecer uma friburguense que foi rumo a outro país para estudar, mas por outros meios.
Leia mais:Polyana Perrud, estudante
Onde tudo começou
Um friburguense na terra dos cangurus
Rumo à terra da Rainha
As frentes que aqui esfriam não esfriam como lá
Snowboard, aurora boreal e muita engenharia
Uma brasileira em busca da sabedoria oriental
Sete jovens friburguenses que foram estudar fora Polyana Perrud tem 24 anos e foi através de um acordo internacional da UFRJ, a Mobilidade Acadêmica, que ela passou por um processo seletivo e está em Portugal, na Universidade do Porto. Lá, ela esmiúça o conteúdo da graduação que ela cursa por aqui, Administração. Polyana não paga a faculdade, mas precisa arcar com todas as suas despesas na Europa. A rotina no país da Península Ibérica é bem definida: “Tenho aulas de manhã e à tarde. À noite faço academia de dança, pois aqui é extremamente barato em comparação ao Rio de Janeiro. Faço quantas danças eu quiser e pago €35 mensais”, conta ela, que se mostra maravilhada com as impressões ao desembarcar no berço da colonização brasileira. “A limpeza e organização me surpreenderam muito. A cidade é toda interligada por metrô, o que no Rio de Janeiro não existe, e o mais interessante é não ter catraca: você compra o passe e valida na máquina, a única fiscalização é um senhor que às vezes aparece nos vagões e pede para verificar seu cartão. Por aqui a gente tem ajuda em tudo, você tem informações que precisa, tem apoio por ser intercambista”, ressalta.
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