Friburgo fecha vagas com carteira assinada em março

Caged mostra que saldo negativo de 100 empregos foi gerado, sobretudo, pela construção civil
quarta-feira, 01 de maio de 2019
por Jornal A Voz da Serra
Setor de construção civil foi o que mais demitiu, seguido pelo comércio e a administração pública (Foto: Henrique Pinheiro)
Setor de construção civil foi o que mais demitiu, seguido pelo comércio e a administração pública (Foto: Henrique Pinheiro)

Nova Friburgo voltou a fechar empregos com carteira assinada em março, segundo o último balanço mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. O saldo negativo de 100 vagas decorre de 1.421 contratações e 1.521 demissões.

As oportunidades foram fechadas, sobretudo, pela construção civil (-54), seguida pelo comércio (-26) e a administração pública (-15). Indústria e serviços também demitiram mais do que contrataram: menos três vagas em cada setor. O único saldo positivo foi na agropecuária, com a abertura de uma oportunidade.

O saldo negativo de empregos formais em março veio depois de um dos melhores resultados registrados para um mês: em fevereiro, Friburgo abriu 491 postos de trabalho - a maior geração de vagas para um mês desde abril de 2013. A balança dos empregos com carteira assinada, porém, oscila: em janeiro, a cidade fechou 60 vagas.

No acumulado do ano até março, contudo, Nova Friburgo tem um saldo positivo de 300 empregos. Em 2018, o município teve a melhor geração de vagas com carteira assinada dos últimos cinco anos. No ano passado, foram criados 17.049 empregos formais e encerrados 16.059, gerando um saldo positivo de 990 novas oportunidades.

No país, em março, o Caged também registrou saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada: foram 1.216.177 admissões e 1.304.373 demissões no período. A maior perda foi no setor de comércio, que apresentou uma diminuição de 28.803 vagas, seguido da agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781) e indústria (-3.080). Três setores tiveram resultados positivos: serviços (4.572), administração pública (1.575) e extrativa mineral (528).

Os estados que apresentaram os piores resultados foram Alagoas (-9.636 vagas), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638). Os que anotaram saldo positivo foram Minas Gerais (5.163), Goiás (2.712), Bahia (2.569), Rio Grande do Sul (2.439), Mato Grosso do Sul (526), Amazonas (157), Roraima (76) e Amapá (48).

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