O primeiro trimestre de 2018 teve saldo positivo entre o número de admissões e de desligamentos em Nova Friburgo. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 532 postos de trabalho foram abertos no período, considerando a média da variação. Em relação ao mesmo período de anos anteriores, o dado de 2018 mostra crescimento econômico do mercado friburguense, seguindo os mesmos passos do cenário nacional.
A indústria da transformação foi a principal responsável pelo aumento, com a criação de 411 vagas. Ainda segundo os dados, a administração pública e o setor de serviços também ajudaram a impulsionar o crescimento das vagas no município. Juntas, as duas áreas criaram 166 novos postos de trabalho. Em compensação, a construção civil e os serviços industriais foram responsáveis pelo fechamento de 42 e 17 vagas, respectivamente. O mês de maior oferta foi janeiro, com 202 novas vagas. Fevereiro teve 197 postos de trabalho abertos e março, 133.
Comparado ao primeiro trimestre dos dois últimos anos, 2018 teve a melhor variação do período. Em 2016, somando os meses de janeiro, fevereiro e março, o ano começou com um débito de 437 postos de trabalho. Apesar de positivo, em 2017, o crescimento foi modesto: 273 novas oportunidades para o mercado de trabalho.
Mariana Mendes, de 22 anos, é uma entre os friburguenses que conseguiram, este ano, a tão sonhada carteira assinada. “Depois de passar 2017 inteiro distribuindo currículos, fui chamada em janeiro para uma entrevista e felizmente consegui a vaga para atuar no comércio”, conta ela, que é estudante de administração.
Resultado de março
Com o menor resultado do trimestre na análise individual dos meses, março, o último apontado pela pesquisa, contabilizou 1.603 admissões contra 1.470 desligamentos. A exemplo da soma dos três primeiros meses deste ano, o resultado positivo foi puxado pela indústria da transformação (136 vagas) e pelo comércio (21).
Em contrapartida, os setores de serviço industrial, a administração pública e a agropecuária foram os que tiveram maior número de desligamentos: 15, 14 e 12, respectivamente.
Dados nacionais
O Brasil abriu 56.151 vagas com carteira assinada em março deste ano. De acordo com o Caged, este é o melhor resultado para o mês de março desde 2013, quando foram abertos 112.450 postos com carteira. Esse é também o terceiro mês seguido de saldo positivo. O desempenho do mês passado, no entanto, foi inferior às contratações líquidas registradas em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses.
O resultado mensal foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 57.384 postos formais em março, e pela indústria de transformação, que abriu 10.450 novas vagas com carteira assinada. Tiveram desempenhos positivos também a construção civil (7.728 vagas), a administração pública (3.660), a extração mineral (360) e os serviços industriais de utilidade pública (274). Já a agropecuária fechou 17.827 vagas e o comércio mais 5.878.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, houve abertura de 204.064 postos de trabalho com carteira assinada no país. Em 12 meses até março, há um saldo positivo de 223.367 vagas, correspondente ao 0,59% de crescimento.
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