Nova Friburgo continuou com saldo negativo na geração de empregos com carteira assinada em julho. Houve 1.313 contratações contra 1.335 demissões, o que representa 22 postos de trabalho a menos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse número, porém, é menor do que o registrado em junho (-248) e maio (-126). No acumulado do ano, o saldo é positivo, já que a cidade contratou mais do que demitiu.
O setor industrial local foi o que mais fechou vagas: 33 rescisões. Comércio e construção civil também mandaram trabalhadores embora. Foram seis e cinco demissões, respectivamente. Já os setores de serviço e administração pública fecharam o mês com 10 contratações a mais cada um. Os dados do Ministério do Trabalho indicam uma melhora na geração de empregos formais, depois de dois meses com saldo negativo acima de 100.
De janeiro a julho, o levantamento mostra que Nova Friburgo criou 540 novos postos de emprego formais este ano. O saldo positivo até agora é melhor do que o registrado no mesmo período de 2017, quando o município contabilizou 499 vagas. Em 2016, em meio a crise no país, o saldo na cidade foi de menos 559 oportunidades no mesmo período.
O mercado de trabalho na cidade refletiu o que aconteceu no estado em julho. Em todo o Rio de Janeiro, o Caged contabilizou 1.001 postos a menos, sobretudo, no comércio, no setor de serviços e na construção civil. Houve 88.977 admissões contra 89.978 demissões. Em junho, a retração foi um pouco maior: menos 2,5 mil postos de trabalho. Ao todo, somente 18 cidades fecharam o mês de julho com saldo positivo, entre elas, Teresópolis e Cachoeiras de Macacu.
O país criou 47.319 mil postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para julho desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. No mês passado, foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho.
De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017.
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