A friburguense Ilona Szabó vem tendo atuação de grande destaque em sua terceira participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, conta a coluna do Massimo.
Na tarde de quarta-feira, 23, ela foi ouvida numa sessão sobre como frear a crise de drogas nos EUA.
Já na quinta-feira, 24, ela começou o dia moderando uma sessão sobre crime organizado global, que teve como participantes o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o secretário-geral da Interpol, Jurgen Storck, e a diretora-geral da Royal United Services Institute for Defense ad Security Studies, Karin von Hippel.
Em seguida ela ainda participou de outra sessão sobre o futuro da Otan.
“Na sessão que moderei falamos sobre diversas faces do crime organizado, incluindo os custos humanos e os mecanismos de cooperação internacional para enfraquecer essas organizações. Já na sessão sobre a Otan demonstrou-se uma grande preocupação com ações da Rússia que vão contra acordos firmados no âmbito da segurança internacional e as potenciais reações dos EUA que podem deflagrar uma nova corrida armamentista e mais instabilidade em um mundo em crise”, disse Ilona à coluna.
E mesmo junto aos painéis dos quais não participa diretamente, Ilona tem feito um trabalho interessante de cobertura, disponibilizando informações em suas redes sociais sobre as principais discussões.
“Angela Merkel falou da importância de se fortalecer o multilateralismo, pois sozinhos os países não resolverão nossos maiores desafios: segurança internacional (incluindo cyber crime, terrorismo, questão nuclear), mudanças climáticas, migrações, e até mesmo estabilidade econômica, que também depende do comércio entre as nações. Ela ressalta a importância de se modernizar a governança global, com novas tecnologias, mais participação, mas de jeito nenhum enfraquecê-la. Tanto Merkel quanto Shinzo Abe (primeiro-ministro do Japão) falaram da importância de uma governança global sobre dados, privacidade e inteligência artificial. Tema que estará na discussão do G-20 no Japão, assim como resolver o problema de lixo plástico nos oceanos", acrescentou.
O debate sobre liberdade de expressão levantou questões de como não deixar que as redes sociais sejam usadas para difamar, perseguir e violentar pessoas. Ideias como não permitir anonimato, criar maneiras de tirar conteúdo agressivo com agilidade, e até mesmo sair das redes sociais.
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