Em evento realizado na segunda-feira, 29 de março, no auditório do Senai, gestores, autoridades e representantes de diversas entidades trocaram experiências e debateram as maneiras de fortalecer os Arranjos Produtivos Locais (APL). “O Rio tem uma grande diversidade de APL e Friburgo é a capital destes arranjos, não só pela moda íntima, mas também pelo polo metal-mecânico e de entretenimento. É hora de aproveitar este momento”, afirmou Dulce Ângela Procópio, subsecretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, na abertura do evento.
Segundo Dulce Procópio, atitude é a palavra que deve nortear o desenvolvimento do estado. O prefeito Heródoto Bento de Mello fez coro com a secretária. “É isso que peço a todos vocês que estão aqui hoje”, reforçou. Os presidentes da Firjan regional, Carlos José Iecker, do Sindmetal, Cláudio Tângari, da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), Luiz Carlos Barbosa Lima, participaram do encontro, assim como a gerente do Senai Moda e Design, Cristiane Alves.
Durante o encontro, promovido pela Câmara de Gestão de APL do estado, foram abordados diversos temas, como APL e governança, APL e tecnologia, APL de moda, APL de base mineral, APL de metal-mecânico e APL de entretenimento, turismo e cultura.
Há dez anos a palavra APL não era nem sequer conhecida. Hoje estas três letras passaram a ser compreendidas pelos cidadãos, representando integração, competitividade e sustentabilidade. O Arranjo Produtivo Local é, na verdade, um conjunto produtivo de empresas envolvidas nos diversos estágios de produção e localizadas numa determinada região, e que contribuam para o desenvolvimento das potencialidades locais, através da inclusão social do empreendedorismo e da inovação.
O gerente de Desenvolvimento Industrial do Sebrae/RJ, Renato Regazzi, declarou que Nova Friburgo foi exemplo não só para o estado, mas também para o país. “O grande desafio agora é a integração entre os setores da região”, ressaltou. Atualmente o APL de Moda Íntima de Nova Friburgo é responsável por 25% da produção nacional do setor.
No estado do Rio foram identificadas 61 concentrações econômicas, das quais 21 são consideradas APLs e estão sendo trabalhadas pelas entidades que compõem a Câmara.
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