O Natal passou, o Ano-Novo também, e o encontro de Folias de Reis também está encerrando os festejos neste domingo, 20, no presépio de Conselheiro Paulino. A história da Folia de Reis começa com a visitação dos três Reis Magos—Belquior, Baltazar e Gaspar—ao Menino Jesus. Na cultura tradicional brasileira as festas de Natal eram comemoradas por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos Santos Reis e ao nascimento de Jesus Cristo. Esta tradição, oriunda de Portugal, ganhou força no século XIX, mantendo-se viva em muitas regiões.
Em Nova Friburgo, a festa foi desenvolvida com características próprias. Cada folia possui uma bandeira dedicada ao santo de devoção, formada pelo mestre de folia, o contramestre, os músicos, cantadores e palhaços. As folias percorrem as casas com canto e demonstração de alegria. Segundo a tradição, quem acolhe os reis visitantes e oferece comida e bebida ao grupo é abençoado. Os grupos visitam quatro ou cinco casas por noite, rezando uma profecia, através dos cânticos, e levando ensinamentos de fé.
Trata-se não só de uma manifestação folclórica, mas também de demonstração de fé e respeito às tradições culturais e religiosas do povo brasileiro. A festa começa no dia 25 de dezembro, quando as folias saem às ruas cantando e tocando em louvor ao nascimento de Jesus, e lembrando os reis magos, que viajavam guiados pela estrela de Belém. As comemorações se estendem até o dia 20 de janeiro, Dia de São Sebastião.
Os diretores da Associação dos Grupos de Folias de Reis contaram com a participação da população nas apresentações que aconteceram todos os sábados e domingos, a partir das 20h, no presépio armado na praça de Conselheiro Paulino, reunindo folias de Nova Friburgo e região.
“É um folclore que não deve acabar em Nova Friburgo”, afirma Dalmo Pinto Teixeira, vice-presidente da associação e ferrenho defensor dos grupos de folias de reis, alguns até centenários na cidade. LIVRE (MENORES DE 18 ANOS DEVEM ESTAR ACOMPANHADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEL)
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