A nova edição da série de vídeos "Retratos Regionais - Cenário Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan)" aponta que a região Centro-Norte Fluminense é a segunda no estado que mais gerou empregos em 2018 em todo o estado do Rio de Janeiro. O grande destaque na região ficou com Nova Friburgo, o quinto município que mais gerou vagas, com saldo acumulado positivo de 593 vagas no primeiro semestre.
Com palestras online sobre a conjuntura econômica, a série reúne especialistas da Firjan para a análise de dados sobre todas as regiões do estado, além dos cenários econômicos internacional e do Brasil. De acordo com as avaliações, a geração de empregos se deve ao desempenho das indústrias da transformação e da construção, com destaque para os segmentos do vestuário, bebidas, construções de edifícios e obras de infraestrutura.
Por esse levantamento, a região - que engloba os municípios de Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes - fechou os primeiros seis meses do ano com saldo positivo de 695 postos criados contra um resultado de 7.002 negativos do estado do Rio de Janeiro.
O Centro-Norte também reúne os empresários mais otimistas do estado. É o que mostra a pesquisa Sondagem Industrial realizada pela Firjan, que mostra que os empresários estão de olho no mercado externo, colocando expectativas na exportação (62,5 pontos). “Buscar outros mercados é uma opção que a indústria tem quando a conjuntura local não está atendendo a demanda”, explicou o William Figueiredo, coordenador de estudos econômicos da Firjan. Lembrando que pontos abaixo de 50 indicam queda ou pessimismo e acima aumento ou otimismo.
Mas, apesar desse otimismo, os empresários ainda se esforçam para vencer os resultados de junho, que foi considerado um dos mais difíceis, pois a produção industrial caiu e o nível de estoques aumentou no Centro-Norte fluminense. Quanto a situação financeira da região, empresários ainda reclamam da dificuldade de acesso ao crédito e da baixa margem de lucro.
Com a atividade econômica ainda oscilante, a utilização da capacidade instalada das indústrias do Centro-Norte caiu em junho, ficando em 63,5%, o que significa que mais de um terço do parque industrial da região não está sendo utilizado. O dado está abaixo da média histórica, que é de 68%. Na pesquisa, os empresários acusam que entre os principais entraves enfrentados pela indústria no período estão a elevada carga tributária, demanda interna insuficiente e a falta de capital de giro.
As palestras abrangendo todas as regiões fluminenses estão disponíveis na redes sociais AQUI ou pelo endereço eletrônico https://www.youtube.com/sistemafirjan.
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