A recente publicação de leis no Diário Oficial que ampliaram a carga tributária no Estado do Rio — com a criação da Taxa de Fiscalização de Petróleo e Gás e o aumento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), do IPVA e do ITD — foi alvo de críticas da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Também foi contestada pela federação a aprovação pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) a criação da Taxa de Fiscalização de Energia Elétrica, que deverá ser sancionada nas primeiras semanas de janeiro.
De acordo com a Firjan, os aumentos de impostos e criação de taxas podem chegar a R$ 4,4 bilhões em 2016 e cada cidadão fluminense terá que pagar, em média, R$ 269 a mais em tributos por ano. A Firjan defende que a solução para a crise econômica não está em novos aumentos da já elevada carga tributária, que há anos supera 45% do PIB, mas na adoção de medidas que apontem para um ajuste fiscal permanente, de longo prazo, com redução de gastos públicos nos três níveis de governo.
Deixe o seu comentário