Filme‭ ‬nacional “Operações Especiais‭”‬ será exibido na Fundação Dom João VI‭

Exibição gratuita será seguida de palestra com o diretor do filme. Promoção é do Instituto Serrano de Economia Criativa‭
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra
A sede da Fundação Dom João VI, na Praça Getúlio Vargas (Foto: Carlos Mafort)
A sede da Fundação Dom João VI, na Praça Getúlio Vargas (Foto: Carlos Mafort)

O filme nacional‭ “‬Operações Especiais‭”‬ será exibido na Fundação Dom João VI‭ (‬Praça Getúlio Vargas‭ ‬71,‭ ‬Centro‭)‬,‭ ‬no próximo dia‭ ‬29,‭ ‬às‭ ‬18h,‭ ‬com participação do diretor Tomás Portella.‭ ‬Lançado em‭ ‬2015,‭ ‬o filme com Cléo Pires,‭ ‬Thiago Martins e Marcos Caruso ‬conta a história de um grupo de policiais enviados a uma cidade do interior do Rio de Janeiro que sofre com o aumento da criminalidade após a criação das UPPs.‭ ‬Portella,‭ ‬que dirigiu anteriormente‭ ‬“Isolados‭”‬ (2014‭)‬‭ ‬e‭ ‬“Qualquer Gato Vira-Lata‭”‬ (2011‭)‬,‭ ‬vai falar sobre sua experiência em direção após a exibição do filme.‭ ‬Entrada franca e sujeita à lotação.‭ ‬A promoção é do‭ ‬Instituto Serrano de Economia Criativa que,‭ ‬em‭ ‬2015,‭ ‬produziu oficinas de roteiro e produção e um festival de cinema.

Com o patrocínio da Energisa e do governo do Rio de Janeiro,‭ ‬Secretaria estadual de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro,‭ ‬o instituto produziu também o Café Criativo e o‭ ‬seminário Ações Estruturantes Polo Audiovisual de Nova Friburgo e‭ ‬região.‭ ‬Sedimentando o pensamento e dando força ao movimento de estruturação do polo,‭ ‬o seminário trouxe profissionais atuantes na área cinematográfica.‭ ‬Alguns deles,‭ ‬como Mônica Botelho,‭ ‬Daniel Mattos e Erick Krulikowski foram personagens indispensáveis na construção do Polo da Zona da Mata e incentivam a formação do‭ ‬Polo‭ ‬Audiovisual de Nova Friburgo e‭ ‬região.‭ Para tanto,‭ ‬conta em sua base com talentos criativos,‭ ‬troca de experiências com o Polo Audiovisual da Zona da Mata,‭ ‬aliados à potência da região que reúne tradição histórica,‭ ‬cultural,‭ ‬acadêmica e infraestrutura.‭

Para Daniel Mattos,‭ ‬analista da Ancine,‭ ‬incentivador da atuação dos pequenos agentes econômicos na formação do‭ ‬polo,‭ “‬o audiovisual aporta um valor significativo e ainda tem muito caminho a avançar se fomos comparar com outras indústrias.‭”‬

Já o sócio-diretor da iSetor,‭ ‬Erick Krulikowski,‭ ‬analisou o impacto socioeconômico da indústria audiovisual:‭ “‬A economia criativa sempre foi feita pelo pequeno empreendedor.‭ ‬O único personagem que pode efetivamente ter a flexibilidade,‭ ‬a liberdade e a potência de inovar e encontrar as oportunidades‭ ‬num ecossistema tão rico e tão diverso é o pequeno empreendedor,‭”‬ avaliou.‭

A empresária Mônica Botelho,‭ ‬da Energisa e Fundação Ormeo Junqueira Botelho,‭ ‬falou sobre as vantagens competitivas de Nova Friburgo e‭ ‬região,‭ ‬com a experiência de‭ ‬15‭ ‬anos de ações‭ ‬já implementadas e consolidadas do Polo Audiovisual da Zona da Mata.‭ “‬Em Minas,‭ ‬a atividade do audiovisual não tem essa pujança como no Rio.‭ ‬Vocês estão localizados em um‭ ‬estado onde já existe uma indústria forte,‭ ‬o que pode ser muito bom‭”‬,‭ ‬destacou.

O que é o Isec

O Instituto Serrano de Economia Criativa‭ (‬Isec‭) ‬é uma associação sem fins lucrativos,‭ ‬formada por profissionais de diversas áreas com ampla experiência em comunicação,‭ ‬eventos e ações de desenvolvimento setorial,‭ ‬interessados na promoção do desenvolvimento da Região Serrana‭ ‬fluminense,‭ ‬totalizando‭ ‬14‭ ‬municípios:‭ ‬Nova Friburgo,‭ ‬Cachoeiras de Macacu,‭ ‬Petrópolis,‭ ‬Teresópolis,‭ ‬Bom Jardim,‭ ‬Cantagalo,‭ ‬Carmo,‭ ‬Cordeiro,‭ ‬Duas Barras,‭ ‬Macuco,‭ ‬Santa Maria Madalena,‭ ‬São Sebastião do Alto,‭ ‬Sumidouro e Trajano de Moraes,‭ ‬por meio da valorização de sua produção intelectual.

Fundado em‭ ‬2011,‭ ‬o instituto tem como missão promover a‭ ‬economia‭ ‬criativa e a‭ ‬produção‭ ‬audiovisual como agenda de desenvolvimento estratégico para os municípios da região,‭ ‬valorizando seus agentes econômicos e sociais,‭ ‬que trabalham e promovem sustentabilidade econômica,‭ ‬social,‭ ‬cultural e ambiental,‭ ‬tendo o capital intelectual,‭ ‬a criação de bens intangíveis,‭ ‬a preservação de patrimônio histórico e cultural,‭ ‬a inclusão social e inovação das cidades como matéria prima.‭ ‬Informações sobre a agenda,‭ ‬consulte isecrj.com.br/agenda.

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