As fibras previnem o colesterol, são amigas do coração, excelente para o intestino, mas se consumidas em excesso podem fazer mal. Como tudo na vida deve ser feito com moderação, o uso de fibras não é diferente. As pessoas que sofrem de algum tipo de inflamação intestinal ou que estão com diarreia ou cólon irritável na fase aguda devem deixar de lado os cereais integrais, pois estes alimentos contêm fibras que atuam na velocidade das funções intestinais. Ou seja, arroz, farinha e farelos fazem com que o intestino funcione mais rápido que o normal.
“As fibras que vêm das frutas, verduras e legumes podem ser consumidas sem problemas nesses casos”. A afirmação é do médico Marcio Bontempo, autor do livro A revolução das fibras. Diz ele que apesar de o excesso não ser saudável mesmo para quem não tem nenhum problema de saúde, uma intoxicação por comer fibras demais nunca vai acontecer. Esse excesso jamais vai acontecer se a fibra estiver inserida nos alimentos. Excesso de fibra acontece quando ela é inserida separada dos alimentos, seja em suplementos, complementos alimentares ou em produtos como farelo de arroz e de trigo.
Para quem pretende emagrecer, a ingestão de fibra é recomendada. Nutrólogos e nutricionistas, no entanto, recomendam o consumo de 30 gramas de fibras por dia. Como não dá para ficar medindo quantas gramas de fibra da massa se come pela manhã, o próprio médico Marcio Bontempo recomenda a dosagem certa: duas colheres de sopa cheia de arroz integral cozido; três colheres de sopa cheias de massa de trigo integral; dois biscoitos ou três colheres de sopa de cereal integral; duas a três xícaras de pipoca – sim, a pipoca tem mais fibras do que o próprio milho, pois enquanto cem gramas de milho cozido têm 4,7 gramas de fibras, a disponibilidade delas no grão estourado pula para 16,5 gramas; três a quatro bolinhos de arroz ou de centeio integral; uma fatia média de pão integral e meio pão árabe integral.
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