Está confirmado para os dias 28 de julho a 6 de agosto mais uma edição do Festival Sesc de Inverno. O evento, que já teve duração de um mês inteiro, este ano ficará restrito a apenas duas semanas. A programação ainda não foi revelada e a sua divulgação sempre gera grande expectativa. Rivalidade também, uma vez que é inevitável a comparação da programação entre os três municípios serranos: Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. O último sempre levando vantagem e Nova Friburgo sempre com o sentimento de ter recebido menos atrações de grande apelo.
Fato é que o Festival de Inverno nasceu em Nova Friburgo, bem antes da entrada do Sesc. Inicialmente, como uma iniciativa exclusivamente local. Posteriormente, sendo abraçado pela Dell’Arte para depois então ser dividido em dois, com o Sesc encabeçando um e a Dell’Arte/Múltipla outro.
É com saudade que relembraremos os grandes shows no palco ilha do Nova Friburgo Country Clube. Desafia-se algum evento musical ser mais bonito que aquele. Nostalgia que nos serve de inspiração para a reinvenção. É também com saudade que relembraremos, já pelo Sesc, as grandes montagens teatrais que visitaram o teatro do Colégio Anchieta. O festival ainda é grandioso e marca importante, mas Nova Friburgo perdeu muito nos últimos anos.
Sem querer parecer injusto, é vital que louvemos a realização do evento, ainda que sem aquele glamour e diminuto em duas semanas. Que sonhemos que a nostalgia dos bons tempos nos tome para se inspirar e retomar a grandiosidade que a estação pede, afinal, estamos e somos a mais serrana das cidades da serra e o melhor frio do Rio.
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