Para quem ainda não aproveitou a programação do Festival Sesc de Inverno 2016, ainda dá tempo. Dentre as atrações desta quinta-feira, 18, estão oficinas, mostras e espetáculos gratuitos. Às 9h, tem a mostra “Galeria transparente - tempo real, tempo virtual”, na Galeria de Artes e no mezanino do Sesc. Ainda pela manhã, às 10h, tem Oficina da Palavra, com Pedro Rocha, na biblioteca da unidade.
À tarde, a programação segue com a oficina de Noale Toja, “O Vazio do tempo”, na sala 1 do Sesc, às 14h. Às 15h, na sala 3, acontecerá a oficina de stop motion com Gika Carvalho. O workshop reúne um pouco da história da animação, suas diferentes técnicas, a fundamentação da técnica de animação através de exercícios práticos e o desenvolvimento de pequenas vinhetas utilizando stop motion.
Às 17h, no jardim da unidade, tem “Vendedor de letras” com a Cia. Circo de Trapo. Um artista circula com uma escrivaninha móvel, criando histórias, poesias, canções em cartas ou bilhetes utilizando o amor como pano de fundo.
Mais tarde, às 19h, tem a mostra “Encontro com o Cinema Alemão” com a exibição do romance “Sonnenallee”, na Universidade Candido Mendes, na Rua Professor Freeze, 38. No mesmo horário, a biblioteca do Sesc recebe um grande sarau, que contará com a participação de poetas, músicos, trovadores, escritores e artistas de várias gerações. O pianista Diogo Rebel e a cantora Aline Peixoto, por exemplo, apresentam “Música e poesia - diálogo entre gerações”. A Academia Friburguense de Letras, Quintas Poéticas - Bom Jardim e União Brasileira de Trovadores também participam do encontro. Mais informações pelo site: festivalsescdeinverno.com.br.
Festival comemora os 100 anos do samba
Uma parceria que já dura 30 anos certamente rende shows empolgantes, e se ainda por cima é para comemorar 100 anos do samba, então, se tornam irresistíveis. No próximo sábado, 20, às 21h30, Monarco e Tuco Pellegrino prometem colocar todo mundo para sambar no Palco das Artes do Sesc.
Aos 81 anos, o consagrado compositor da Portela vai lembrar sambas-enredo de sucesso e composições do baluarte. A homenagem do Festival Sesc de Inverno aos 100 anos do samba teve início ontem, 17, com a participação dos artistas Zé da Velha e Silvério Pontes.
Um pouco sobre Monarco
Com seu dom incontestável para compor, é reconhecido como um sambista que pertence à linhagem nobre do samba de raiz, sendo suas composições consideradas como de musicalidade mais apurada. Assim, Monarco passou a ser sinônimo da qualidade de “Monarca”, ou seja, o rei do samba. Por isso, em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para o CD “Tudo Azul”, de sua produção, que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho. Em 2010 Monarco gravou o seu primeiro DVD “Monarco – a memória do samba” e se tornou presidente de honra da Portela em 2013.
Um pouco sobre Tuco Pellegrino
Fernando Pellegrino, o Tuco, é um dos expoentes do movimento de pesquisa e disseminação do samba de terreiro. Fez escola em importantes agremiações paulistanas de preservação do samba como o Morro das Pedras e o Terreiro Grande. Tem em seu canto o timbre de “gogós” do passado como o portelense Ventura e o mangueirense Jamelão. Em um de seus álbuns, na pesquisa, no coro e solando em duas faixas, está Cristina Buarque, ao lado do Batalhão de Sambistas, músicos que fazem do andamento do samba aquele que se fazia na Portela antiga, cada vez mais deixada de lado.
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