Devido às chuvas, a Festa da Cerejeira não foi realizada neste domingo, 2, sendo transferida para o próximo fim de semana, 8 e 9 de julho, no sítio da família Matsuoka, em Florândia da Serra, a 4km de Conquista. Responsável por atrair público de todas as idades, o Hanami é um momento de contemplação das flores e difusão da cultura oriental e teve seu primeiro dia neste sábado, 1º de julho.
Na programação, que acontece sempre das 11h às 15h30, apresentações de canções tradicionais, como o Yosakoi Soran, Bon-Odori e os tradicionais tambores Taiko. Além, é claro, de dar uma volta pela gastronomia japonesa, com pratos como yakisoba, sushi, sashimi, tempurá, entre várias outras opções. De acordo com os organizadores, o evento ainda contará com diversos sorteios.
A realização do Hanami em dois dias -- sábado e domingo -- já era a maior novidade da festa na edição deste ano. No ano passado, em apenas um dia, a celebração atraiu cerca de duas mil pessoas ao sítio da família Matsuoka. A superlotação do espaço provocou reclamações e deixou muitos friburguenses e turistas de fora da festa, que agora será realizada num total de três dias.
Assim como no ano passado, nesta edição será cobrado ingresso de R$ 5 por pessoa, a partir de 12 anos de idade. Com a posse do ingresso, o visitante participará de vários sorteios ao longo da festa.
Contemplação e simbolismo
Organizada por membros da colônia japonesa de Nova Friburgo, a Festa da Cerejeira é baseada no Hanami (que em português significa, literalmente, “contemplar as flores”), um costume japonês de muitos séculos. Na terra do sol nascente são muito populares as festas para contemplação da sakura — “cerejeira em flor”. O ritual se deve a breve floração, que costuma durar, no máximo, duas semanas.
Marcando a chegada da estação mais fria do ano, em Nova Friburgo, as cerejeiras são encontradas em diversos espaços públicos. Locais como o Nova Friburgo Country Clube, a Via Expressa, no bairro Olaria, às margens das estradas Friburgo-Teresópolis e Mury-Lumiar, além de bairros como o Cônego e Duas Pedras têm muitas árvores desta espécie em suas paisagens.
Cercada por simbolismos, na cultura japonesa a cerejeira é chamada de Sakura e era associada ao samurai, que tinha vida tão efêmera quanto a da flor. Na Índia, ela é considerada sagrada.
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