A VOZ DA SERRA recebeu com satisfação a notícia de que os jornalistas de todo o grupo Globo, em suas mais diversas redações, se uniram em torno do projeto Fato ou Fake, voltado a apurar a veracidade de informações circulando em redes sociais, incluindo aquelas atreladas a discursos de políticos.
A ferramenta é muito bem-vinda, e a promessa é de que não será interrompida após o período eleitoral, observa a coluna do Massimo
De fato, parece evidente que vivemos dias nos quais os avanços tecnológicos vieram rápido demais, e não foram acompanhados do devido amadurecimento ético por parte da sociedade como um todo.
De uma hora para a outra, a todos foi dada a chance de falar para centenas ou milhares, muitas das vezes através de perfis falsos, sem o menor senso de responsabilidade.
O que antes era um trote pelo telefone - e muitas vezes já causava estragos severos -, hoje tomou proporções muito maiores e mais sérias, com fortes indícios de já ter influenciado de maneira decisiva importantes consultas populares ao redor do mundo, ou de ter determinado o destino de governos, nas mais diversas esferas.
A coisa é muito, muito séria. Existe toda uma indústria financiando as notícias falsas atualmente, a maior parte das vezes com recursos de caixa 2.
É algo que há tempos já faz parte de estratégias de marketing, pagar a alguém para criar ou reforçar mitos e medos, desacreditar meios de comunicação confiáveis e gerar confusão. Como o ataque de artilharia que antecede invasões por terra.
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