(SECOM) Depois do prazo para o fechamento do abrigo no Sase, em Olaria, ter se esgotado, o governo Sérgio Xavier, através da equipe da Secretaria de Assistência, Desenvolvimento Social e Trabalho, adotou uma nova estratégia para retirar as famílias do local, entregando casas no valor do Aluguel Social. E ao que tudo indica vem surtindo resultado. Nesta segunda-feira, 22, mais uma família deixou o abrigo. As demais podem sair ainda esta semana.
A equipe técnica da secretaria escolheu 23 casas com aluguel em torno de R$ 450 a R$ 500, valor do Aluguel Social concedido pelo governo estadual. Foram colocadas à disposição uma assistente social e uma psicóloga para acompanhar cada morador chefe de família, para que fosse ao local avaliar se gostaria ou não de ficar com o imóvel.
“Hoje nós estamos retirando do Sase mais uma família, com cinco pessoas. Contamos com a brilhante ajuda e socorro da psicóloga Ivanna Gambini e da assistente social Juliana Busquet. Fizeram um trabalho magnífico de acompanhamento, procura incansável de casas seguras para os moradores que ainda restam no abrigo, para que pudessem morar em um local seguro. Essa semana elas vão acompanhar as outras famílias”, revelou o secretário Gilberto Paulo de Souza.
O alivio de estar desativando o abrigo se transforma em alegria ao ver a felicidade da família que está recebendo a nova casa, um novo lar para poder criar seus filhos e prosseguir sua vida, como definiu a chefe de família Maria Helena da Silva, que acaba de se instalar em um apartamento no Jardim Califórnia.
“Eu vim pra cá pagar meu aluguel. Eu agradeço pelo que eles fizeram por mim, não me deixaram no tempo, não me deixaram passar frio. Eu agradeço a toda equipe que trabalhou no abrigo. Peço a Deus que de força para que todos nós possamos conseguir nossos objetivos. Agora posso morar aqui com meus filhos, criar eles tranquilos, sem barulho, poder fazer minha comida, ter sossego”, disse a senhora.
Tendo seu trabalho e esforço reconhecido pelo secretário Gilberto, a psicóloga Ivanna Gambini, que acompanhou as famílias de perto, revelou que é um alívio também para quem está conseguindo o seu cantinho e diz ficar realizada ao ver o sorriso no rosto dos integrantes da família.
“As pessoas não estavam se sentindo em casa, a casa não era delas, não tinham a segurança do lar. Lá havia muitas pessoas, muitas culturas, são pessoas diferentes uma das outras e tem muita gente envolvida, porque não é o ciclo da família; eram assistentes sócias, psicólogas, muitas pessoas interferindo no cotidiano da família. Eu vi que elas estão aliviadas. Eu fico feliz por elas, por acharem o cantinho delas e ver o sorriso no rosto das crianças, da mãe, eles ficaram muito felizes. É gratificante.”
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