Sendo a principal porta de entrada da cidade, a Ponte da Saudade tem muitos fatores positivos para o turismo. Mas em contraposição, também tem muitos problemas que afetam a vida daqueles que frequentam o bairro diariamente, sendo o principal deles a falta de sinalização das vias. Alguns moradores revelam outras críticas pertinentes ao bairro: calçadas esburacadas e estreitas e a falta de educação de pessoas que jogam o lixo em locais desapropriados.
O bairro, que integra o circuito turístico de moda íntima da cidade, recebe todos os dias inúmeros visitantes, o que aumenta ainda mais o fluxo de veículos no local. Os moradores não reclamam da quantidade de carros nas ruas, mas sim da falta de sinalização no bairro, o que gera grandes transtornos aos habitantes locais, motoristas e transeuntes. “Passo de carro pelo trevo que dá acesso ao Parque Imperial todos os dias. E todos os dias eu paro e fico, se for preciso, uns cinco minutos para poder passar para o outro lado da pista. É muito perigoso esse trecho. Não só para nós motoristas mas como também para os pedestres, que não têm onde atravessar com segurança. Temos que prestar atenção em três lados, é o lado de quem vem do centro, o lado de quem vem de Mury e também o lado que dá acesso à Varginha, que acontece de carro sair dali e entrar direto na pista, em vez de fazer o retorno”, explicou o motorista Reginaldo Andrade.
Além do perigo presente no tráfego de veículos, os frequentadores da Ponte da Saudade deixam a desejar quando o assunto é limpeza. Os próprios moradores reclamam do lixo espalhado pelo chão. “A gente vê um monte de comerciante e moradores jogando lixo onde não devem. As pessoas tinham que ter consciência, porque o pior é que quem joga ainda reclama quando vê rato no local”, contou uma moradora que preferiu não se identificar, comentando ainda que as calçadas também são outro alvo de reclamação constante no local: “Tem algumas calçadas em que é impossível um deficiente físico ou uma mãe com carrinho de neném passarem. Quem vem com muita sacola de compras também fica agarrado.”
Outra reivindicação é sobre a Escola Municipal Doutor Dante Magliano, que desde 2008, quando foi inaugurada, não passa por reformas.
Em contrapartida, outros moradores contaram que o bairro tem mais vantagens do que problemas: “É um lugar agradável de morar por ser rodeado pelo verde e cercado por montanhas. Acredito que os problemas daqui são os mais comuns dentro de uma cidade. Há piores”, disse a moradora Larissa Moraes. Os serviços das concessionárias de água, luz e coleta de lixo foram apontados como bons pelos moradores da Ponte da Saudade.
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