PERGUNTA - Sou friburguense e pelo menos uma vez por mês visito minha cidade. Estive aí recentemente para traçar um roteiro turístico, visando mostrar o melhor possível a um grupo de pessoas que pretendo levar num passeio marcado para 10 de junho próximo.
Circulando pela cidade, observei que obras estão sendo realizadas, mas, conversando com alguns comerciantes, percebi que a maioria não está satisfeita, achando que muito mais deveria ter sido feito e com mais rapidez.
Tenho recebido por e-mail o informativo dessa Prefeitura (cujo belo prédio deveria passar por uma reforma), e vejo que o senhor tem visitado vários pontos de trabalho, mostrando preocupação com o andamento das obras.
Espero que continue com o propósito de ver a cidade de Nova Friburgo livre dos problemas deixados pelos seus antecessores, e que o seu esforço seja recompensado com o reconhecimento e a gratidão do povo.
Carlos Gambini
RESPOSTA - Prezado Carlos,
Como você pode acompanhar pelas notícias veiculadas, pelas obras que estão sendo realizadas e as diversas ações de melhorias em nosso município, realmente a nossa gestão tem grande preocupação e compromisso com Nova Friburgo. Por isso instituí o Gabinete Itinerante, criado assim que assumi a gestão municipal, em novembro do ano passado. Com o objetivo de me aproximar da população e ouvir seus anseios, o Gabinete Itinerante percorre os bairros e distritos de Nova Friburgo, buscando saber da população quais seriam as soluções para os seus principais problemas. Ao coletar as propostas dos moradores, comerciantes, associações comunitárias e organizações atuantes no bairro, consigo averiguar as ações a serem tomadas em conjunto com todo o secretariado envolvido na obra ou manutenção a ser executada. São fixados objetivos, limites orçamentários, prazo de execução e avaliação da ação, isso sendo apenas um resumo dos passos adotados pelo Gabinete em uma comunidade. Apesar de exigir uma logística muito maior na missão de atender as prioridades da população, o Gabinete Itinerante conta sempre com a minha presença.
Adianto que, apesar das ações, as obras muitas vezes dependem de detalhes como as condições do tempo, máquinas, pessoal e recursos. Sem contar que toda a aquisição deve ser feita por meio de licitação. Hoje a fábrica de asfalto voltou a funcionar, depois de duas semanas parada devido um problema técnico. Essas etapas e problemas acabam por não permitir que as obras sejam feitas de imediato, como gostaríamos. Mas estamos dia a dia nos planejando para dar mais brevidade às nossas ações.
Agradeço imensamente o seu apoio e de toda a população; só com essa união conseguiremos construir uma nova cidade.
PERGUNTA - Senhor prefeito, a Saúde é uma questão muito delicada, principalmente em Nova Friburgo. Há anos sofremos com o descaso da Prefeitura no que diz respeito ao atendimento médico que tanto precisamos. O que o senhor tem feito para resolver isso?
Maristela Correa, 45 anos, professora, Amparo.
RESPOSTA - Cara Maristela,
Nós sabemos que um dos maiores problemas que nós temos é a gestão da pasta da Saúde. Nos últimos tempos já passaram mais de sete secretários pela administração da Saúde no município. Com isso, são trocadas equipes, metas e objetivos. Na minha visão, isso agravou mais ainda a problemática da Saúde em Nova Friburgo. O doutor Renato Abi-Ramia (ex-secretário de Saúde) começou uma mudança na gestão da Saúde que precisa ser continuada. A escolha do atual secretário de Saúde, Rafael Tavares Garcia, que é advogado, contabilista e administrador de empresas, é devido ele ter capacidade técnica para gerir os dados e acompanhar de perto os números da saúde, que é o nosso maior orçamento, de R$ 50 milhões. Sei que nós não podemos tratar esse orçamento sem a devida importância. Por isso coloquei uma pessoa capaz, técnica e da minha inteira confiança para gerir os números da Saúde. Só assim vamos conseguir uma melhor gestão da Saúde: quando conseguirmos sanar os números da pasta.
Inicialmente, precisamos colocar a saúde do município em um patamar seguro para podermos planejar. O corpo médico e a direção dos hospitais, esses sim, ficam a cargo da área médica. Separamos a gestão financeira da Saúde da gestão técnica. Por isso, sabemos que o que falta para a cidade é a Gestão, por meio de planejamento. Demora um pouco mais, mas é mais seguro e os resultados vão ser efetivos e duradouros.
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