Fala Prefeito - 04/05/2012

sexta-feira, 04 de maio de 2012
por Jornal A Voz da Serra

PERGUNTA – Diariamente vendo e acompanhando nos noticiários o crescimento da violência nos grandes centros, como Rio de Janeiro e Niterói, por conta das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), estamos receosos de essa violência subir para a nossa cidade. O que a Prefeitura tem feito para garantir a segurança de Nova Friburgo, que sempre foi vista como uma cidade segura, com qualidade de vida, na questão Segurança Pública? Recentemente tivemos um caso de um estupro no Centro, o que o prefeito tem a falar sobre isso?

Bernadeth Sobral, 49 anos, Centro, empresária

RESPOSTA - A questão Segurança Pública é de responsabilidade do estado. Contudo, sabemos que a segurança se constrói com o apoio e auxílio de todos. Nós temos alguns mecanismos que tem funcionado muito bem no quesito Segurança Pública, isso com o apoio e discussão de toda a sociedade friburguense, como o CS11 (Conselho Comunitário de Segurança) e o Conseg Nova Friburgo (Conselho de Segurança). Ambos discutem e analisam a questão da segurança em nossa cidade, e possuem vários representantes do Poder Público e da sociedade como um todo. Lembro que a Rotam (Ronda Tática Motorizada), que foi criada recentemente, auxilia muito nas ações de apoio à segurança. Dessa forma, formamos uma parceria com o Estado para que os índices de violência caiam mais a cada dia que passa. O 11º Batalhão da Polícia Militar, que atua em Nova Friburgo, tem alcançado índices de redução dos casos de violência. Isso mostra que estamos alcançando resultados muito significativos nesse quesito. Contudo, infelizmente, episódios de violência como você citou acontecem e isso é preocupante. Por isso a parceria com o governo do estado é tão importante. Por meio dessa parceria, buscamos o aumento do efetivo policial e do número de viaturas que fazem as rondas. Assim, a parceria entre a Guarda Municipal, a Rotam, a Polícia Militar e os Conselhos é considerada prioritária para a constante melhora e manutenção do clima de segurança na nossa cidade. 

 

PERGUNTA - As redes sociais estão criticando muito a licitação (da Prefeitura) para a aquisição de veículos. Qual a necessidade dessa compra, se realmente essa compra é necessária e como está a frota da Prefeitura?

 Antônio Macedo, 55 anos, Centro, empresário

 

RESPOSTA - Bem, precisamos primeiro deixar claro que Nova Friburgo tem várias prioridades: a primeira é a questão da reconstrução da cidade, que está sendo conduzida com muita seriedade pelo atual governo municipal. Também temos a questão da infraestrutura do Poder Público, que está em péssimas condições, e isso ocorre há muitos anos. Quando assumimos a Prefeitura, constatamos que toda a frota de carros leves e pesados está completamente sucateada. Existem hoje várias secretarias, tanto as de pequeno porte, como as de grande porte, que não dispõem de carros para efetuar suas atividades. E isso é prioritário para o bom funcionamento da cidade. Muitas vezes, para trabalhar, essas secretarias precisam emprestar veículos para poderem cumprir suas obrigações. Além disso, trabalhar com veículos velhos e sucateados acaba nos trazendo custos muito superiores do que a compra de veículos novos.  Logo, é inadmissível que uma cidade do porte de Nova Friburgo não tenha o número mínimo de equipamentos para cumprir suas diversas atividades, inclusive a própria reconstrução da cidade. Então, comprar veículos representa a aquisição de instrumentos para que a estrutura do Poder Público Municipal funcione dentro da sua normalidade. Lembro que não podemos confundir as duas coisas: a questão da reconstrução, que está sendo tocada com verbas e convênios específicos, e a manutenção das ações do Poder Público. A licitação dos veículos leves é feita com parte do dinheiro arrecadado em leilão da Autran. Assim, são verbas distintas. O município passa por toda uma reestruturação, e a compra desses veículos é uma das etapas dessa reforma estatal. Lembramos que para o Poder Público funcionar o mesmo deve contar com uma infraestrutura mínima. Logo, não estamos tirando o dinheiro de um lugar para colocar em outro, isso porque temos verbas específicas para cada ação. Esse dinheiro não vai atrapalhar a reconstrução do município, pelo contrário, vai ajudar a melhorá-lo.

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