Exposição “Nova Friburgo hoje e ontem” agora está em cartaz no distrito de Amparo

Agora é a vez dos moradores do distrito de Amparo conferirem a exposição itinerante de fotos “Nova Friburgo hoje e ontem”, de Osmar Castro. Aberta na última quinta-feira, 28, a mostra tem curadoria do Grupo de Arte, Movimento e Ação (Gama) e reúne 50 painéis com as belezas naturais e arquitetônicas da cidade como as alamedas da Praça Getúlio Vargas emolduradas pelos eucaliptos, o imponente teatro do Colégio Anchieta e a exuberância das montanhas que cercam o município. “São fotos atuais e antigas que mostram o que a cidade tem de melhor e visam resgatar a autoestima dos friburguenses após tantos problemas que atingiram a cidade”, explica o presidente do Gama, Chico Figueiredo.

Outra proposta da exposição itinerante é levar a arte para onde o povo está. “Muitas pessoas não têm o hábito de frequentar exposições fechadas e a praça pública é o lugar ideal para democratizar a arte. A ideia deu tão certo que já percorreu as principais praças da cidade e atraiu milhares de visitantes de todas as idades. A receptividade tem sido muito boa e as pessoas ficam encantadas porque é algo totalmente inusitado ver uma mostra de arte em um espaço público”, afirma Chico acrescentando que a própria comunidade se encarrega de zelar pelas obras expostas. 

Entre os destaques da exposição estão os registros que retratam os aspectos históricos do município, como o charme da locomotiva deslizando sobre o centro da cidade, a Avenida Alberto Braune no século passado e a Praça Getúlio Vargas com as alamedas ainda em terra batida, as luminárias antigas, os casarios ao redor e os frequentadores com trajes de época. São fotos que chamam a atenção dos visitantes para a Nova Friburgo do passado, cercada de bucolismo e tranquilidade.

Vale lembrar que a mostra itinerante foi aberta em junho no Centro de Arte e já percorreu dez praças públicas do município além do Grupo de Promoção Humana e dos Colégios Nossa Senhora das Dores e das Graças. Sucesso por onde passou, a exposição tem como diferencial o tamanho dos painéis—até 2 metros de altura por 1,40 de largura. A grande proporção contribui para evidenciar o patrimônio do município além de cumprir com a proposta de resgatar o clima de esperança entre os moradores da cidade, ainda abalada pela catástrofe climática do ano passado. “Depois de Amparo, a mostra deve percorrer alguns colégios particulares e ser encerrada no distrito de Campo do Coelho em meados de junho, quando o projeto estará completando um ano”, conclui Chico.