Evento na Praça Dermeval marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids

sexta-feira, 02 de dezembro de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Evento na Praça Dermeval marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids
Evento na Praça Dermeval marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids

[u]Flávia Namen[/u]

A Pastoral da Aids, o Grupo Amigos da Vida (GAV) e o Programa de DST/Aids de Nova Friburgo promoveram ontem, dia 1º, um animado evento na Praça Dermeval Barbosa Moreira para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O objetivo foi conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção, que pode ser evitada com o uso da camisinha. Para isso, a ação contou com distribuição de folhetos informativos e de preservativos masculinos e femininos, que podiam ser retirados no ônibus da saúde.

O principal foco do evento foi divulgar a importância do teste de diagnóstico precoce da aids, que podia ser feito gratuitamente pelos interessados. “Este ano, a campanha nacional da Pastoral da Aids foi voltada para incentivar as pessoas a fazer o teste da aids mesmo sem ter os sintomas da doença. Atualmente, cerca de 250 mil brasileiros convivem com HIV, sem saber”, destacou a coordenadora da Pastoral, Ana Carolina Barbosa de Souza, que também preside o GAV.

A ação movimentou a praça e atraiu a atenção de quem passava. Além da panfletagem, da distribuição de preservativos e do teste rápido da aids, a comunidade também podia fazer gratuitamente testes de hepatite e outras doenças sexualmente transmissíveis no ônibus da saúde. Outro destaque foi a tenda do Centro Regional de Referência Hanna Suzart, que distribuiu material contra a homofobia.

[u]Combate ao preconceito[/u]

Nas quatro praças de pedágio da Rota 116 também houve panfletagem e divulgação sobre a realização gratuita do teste da aids. “Grande parte da população nunca se testou e muitas pessoas recebem o diagnóstico quando já estão doentes. Por causa disso, 17% vão a óbito no primeiro ano do diagnóstico. Daí a importância do teste, que permite um tratamento mais eficiente, evita doenças oportunistas e garante mais qualidade de vida”, conclui Ana Carolina.

O evento, aberto com uma missa seguida de café da manhã na Catedral São João Batista, também foi dirigido ao combate do preconceito que ainda existe em torno da doença. “Viver com o preconceito pode ser mais difícil do que viver com o vírus HIV. O preconceito isola, dificulta o tratamento e faz muitas pessoas evitarem o exame, com medo de descobrir se têm ou não HIV”, dizia um trecho do folheto do Ministério da Saúde distribuído à população.

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