Além de gostoso, saudável
Consumo moderado do chocolate faz bem à saúde
É difícil ter certeza do que é saudável ou não nos dias de hoje. Passamos muito tempo acreditando que um alimento faz mal à saúde — até que sai o resultado de uma pesquisa de alguma conceituada universidade e pronto: toda a nossa convicção vai por água abaixo. O que é bom passa a ser ruim em um piscar de olhos. E vice-versa.
Até a cerveja vem sendo considerada benéfica à saúde — consumida moderadamente, claro — por causa de um de seus ingredientes, o lúpulo, um composto medicinal utilizado no tratamento de insônia, nervosismo, dor de cabeça, falta de apetite, além de ser considerado um elemento com ação anti-inflamatória.
O que dizer do chocolate então? Além de delicioso e uma grande tentação para todas as idades, o seu consumo moderado também é considerado benéfico para a saúde. O ideal é consumir cerca de 30g por dia. A ingestão em excesso pode provocar, entre outros males, irritações no estômago e no intestino. Veja algumas de suas vantagens:
Coração 1
Cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga, que é rica em cacau, inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. O resultado positivo é atribuído às catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados na iguaria.
Coração 2
Pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e comem chocolate podem reduzir o risco de morrer por problemas do coração, segundo pesquisa realizada na Suécia. Testes mostraram que saborear o produto duas vezes por semana resultou em 66% menos chances de morrer de doença cardíaca e consumir uma vez por semana reduziu o risco quase pela metade. Isso porque a delícia é rica em antioxidantes, que nos protege do envelhecimento causado pelos radicais livres.
Intestino
Em 2008, pesquisadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo afirmando que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino, já que algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, possuem propriedades antioxidantes, que serviriam para proteger as células das degenerações do tumor.
Gravidez
Até as grávidas se beneficiam ao consumirem chocolate. Uma pesquisa da Universidade Yale, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que consomem chocolate ao menos cinco vezes por semana estão 40% menos propensas a desenvolver pré-eclâmpsia (hipertensão). O responsável pelo benefício pode ser o composto teobromina, encontrado principalmente nos chocolates amargo e meio amargo.
Beleza
Boa notícia para as mulheres (e homens também!). O chocolate é um aliado da beleza já que, além do alto poder hidratante, o produto combate os radicais livres, evitando a oxidação das células. Por isso ele é usado em banhos de ofurô, massagens, máscaras e outros cosméticos.
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Os benefícios de cada tipo de chocolate
O branco é considerado o vilão dos chocolates, já que é rico em gorduras saturadas, que colaboram para o aumento do peso da pessoa. Produzido a partir da manteiga de cacau, este chocolate é o que tem menos quantidade de propriedades benéficas à saúde.
O chocolate ao leite — "queridinho” da maioria, principalmente das crianças — é o que possui menos gordura hidrogenada, sendo, portanto, o menos calórico, com exceção daqueles que contêm nozes, frutas cristalizadas, cremes e outros componentes.
Fabricados com grãos torrados de cacau, o chocolate amargo ainda é "desprezado” pela maioria, mas é o mais benéfico à saúde, já que é rico em flavonoide — substância que melhora a circulação — além de conter pouco açúcar e não ter leite em sua composição. Segundo pesquisa realizada no Reino Unido, o consumo diário de 45 gramas desse chocolate reduz os sintomas da síndrome da fadiga crônica, que é caracterizada por um cansaço generalizado. Já cientistas franceses, depois de uma década acompanhando idosos que seguiam uma dieta rica em flavonoides (uma das substâncias do chocolate amargo) descobriram que esses tiveram menor declínio das funções cognitivas. Além disso, há estudos que mostram que esse chocolate melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos e ainda ajuda a diminuir os níveis do chamado colesterol ruim, o LDL.
O diet é indicado para diabéticos, pois não possui açúcar. Mas para garantir a consistência do produto, precisa ter um teor maior de gordura. Ou seja, dependendo do modo de fabricação, se torna mais calórico que o normal.
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