Nossa convidada desta semana é a jornalista Dalva Ventura. O motivo do convite para participar de Eu Recomendo não foi pela facilidade, por ela ser nossa colega de A Voz da Serra. Mas pelo talento de Dalva, demonstrado ao longo dos anos nas muitas (e ricas) matérias. Quem escreve tão bem, é claro, deve ler bem também. E estávamos certos. Dalva vem de uma família de leitores "vorazes”. E de jornalistas. Ela conta que, desde pequena, é "viciada” em livros, chegando a frequentar, ainda criança, a biblioteca para ler, por exemplo, Monteiro Lobato. Aqui, ela recomenda quatro livros. Aproveitem as dicas.
Fim
De Fernanda Torres. Romance. Companhia das Letras.
"A Fernandinha me surpreendeu. A gente está acostumada a vê-la em comédias, na TV, no cinema. Não sabia que ela escrevia com tanta profundidade. E nem que ela já tem 40 anos (rss)! O livro é muito maduro. Sobre ter muito sexo, ela diz que apesar de ter sido criada numa família tradicional, a geração dela foi muito livre. E é assim que ela se define: livre. Vale a pena ler Fim”.
Wilson Batista - O Samba Foi Sua Glória!
De Rodrigo Alzuguir. Biografia. Casa da Palavra.
"Aconteceu uma coisa muito diferente com este livro. Sou rigorosa: não começo a ler um livro antes de terminar o que já estou lendo. Mas, ao ganhá-lo de presente, dei uma folheada e pronto: não parei mais! Adoro biografias, e essa é ótima! Não é só sobre a vida de Wilson Batista, é todo um contexto. Recomendo.”
1822
De Laurentino Gomes. História. Nova Fronteira.
"Este é mais um livro de Laurentino Gomes que precisa ser lido. É muito bom. A forma como ele conta a história do Brasil muda a visão da gente. É assim que a nossa história deveria ser contada nas escolas.”
É Tudo Tão Simples
De Danuza Leão. Ciências Humanas e Sociais/Etiqueta. Nova Fronteira.
"Também ganhei este livro. Sei que muita gente não gosta desse tipo de publicação, mas ele mostra como a gente poderia ter uma vida mais simples, mas geralmente complicamos as coisas. É claro que tem as tais ‘receitinhas’, tipo faça isso, não faça aquilo, que eu não gosto, mas no geral é um livro interessante, que vale ler.”
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