Num momento em que tanto o governo federal quanto a administração estadual são comandados por gestores que foram eleitos como vices em suas respectivas chapas, o debate entre os candidatos a vice-prefeito proposto pela 9ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contou com a presença de apenas um postulante à cadeira número dois do Palácio Barão de Nova Friburgo, e assim, por falta de quórum, acabou sendo convertido numa entrevista coletiva.
A ausência da maior parte das coligações já havia sido anunciada de antemão, num esvaziamento que foi mal recebido pela instituição e pelos presentes (aproximadamente 70 pessoas). Todavia, a presença da candidata do PSTU, Vânia Monteiro, ainda era aguardada até poucas horas antes do início da atividade.
A sigla, no entanto, optou coletivamente por não comparecer, graças ao entendimento de que a comissão da OAB responsável pela análise de direitos de resposta no debate realizado pela Rede da Democracia (TV Zoom, A VOZ DA SERRA e Rádio Nova Friburgo AM) na noite do último domingo, 25, teria agido de forma “parcial e injusta” diante de solicitação feita pelo candidato do partido.
Na prática, a ausência do PSTU significou a inviabilidade do debate, uma vez que apenas um candidato se apresentou à sabatina. Em consequência, as regras tiveram de ser alteradas, de tal modo que o candidato passou a ter cinco minutos para fazer sua apresentação inicial, antes de responder a seis perguntas formuladas por advogados da OAB, com quatro minutos para cada resposta.
Nesta fase, os temas propostos foram: critérios para escolha do candidato a vice; educação e erradicação do analfabetismo; CPI da Saúde; relação do poder concedente com concessionárias; prevenção a desastres naturais e integração plena.
Por fim, os presentes tiveram a oportunidade de formular perguntas, por ordem de inscrição, antes que o encontro fosse encerrado com as considerações finais.
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