Sinead Irish: agora é torcer pelo Brasil
Sinead Irish está em Nova Friburgo há seis meses, desde que deixou a terra natal para vir morar com o namorado friburguense. Apesar do pouco tempo no Brasil, ela já entende a maior parte das frases em português e até se arrisca a responder a algumas das perguntas na língua que rapidamente vem aprendendo. Na Inglaterra, Sinead torce para o Chelsea, mas por aqui ainda não adotou um time.
Na Copa do Mundo começou torcendo, é claro, para a Inglaterra, mesmo sem acreditar na equipe. E quando foi entrevistada, os ingleses nem tinham estreado na Copa — a seleção perdeu para a Itália e Uruguai e foi desclassificada pela vitória da Costa Rica sobre a Itália.
Para Sinead, a equipe é muito jovem e inexperiente. "Acredito que possam se sair bem daqui a quatro anos”, diz a moça, que também não gosta do técnico Roy Hodgson, que, segundo ela, tem "cara de coruja”. Seu nome favorito para o cargo de treinador do english team seria Harry Redknapp, atual técnico do Queens Park Rangers. "Se ele fosse o técnico, acredito que poderíamos fazer uma campanha muito boa.”
Sinead acha que o Brasil ganhará o mundial e garante que ficará muito feliz se isso acontecer, pois está ansiosa para testemunhar e participar da festa do hexa. Mostrando que entende do assunto, ela apojnta outra seleção como favorita: "A Alemanha também tem boas chances”, alerta.
Inglaterra nas Copas
Chave D, com Itália, Uruguai e Costa Rica
O "esporte bretão”, óbvio, tem uma apaixonada legião de fãs na Inglaterra. O problema é que a sua seleção precisa ganhar mais uma Copa do Mundo, já que nessas 19 edições, venceu apenas uma, em 1966, e em casa.
Berço de diversos craques aclamados mundialmente, a seleção inglesa participou de 13 Copas, sendo que outro bom resultado foi em 1990, quando ficou em 4º lugar. Bobby Charlton, que jogou 106 partidas pela seleção, e Lineker, com 80 jogos, são os artilheiros, com 106 e 80 gols, respectivamente.
Um americano que mora no Brasil e torce pela Alemanha
Liliana Sarquis
Brian Blamberg mudou-se para o Brasil ao se casar com uma brasileira: "Ela achou que já estava na hora de sairmos dos Estados Unidos”, conta ele, que trabalha por aqui com desenho de arquitetura em Autocad. Torcedor do Botafogo, ele afirma que em seu país seu time é uma equipe de futebol americano, o Baltimore Ravens. Mesmo assim, Brian diz que quer ver a equipe de seu país ter um bom desempenho na Copa: "Gostaria que os EUA chegassem às quartas de final, mas não acredito que isso aconteça”, fala, garantindo que se os americanos enfrentarem os brasileiros, torcerá pela equipe de Felipão. Mas Brian não crê que o Brasil levará o hexa. Para ele, a nossa seleção chega à final mas perde por 4 a 3 para a Alemanha, seleção para a qual está torcendo.
Estados Unidos nas Copas
Chave G, com Alemanha, Portugal e Gana
Acreditem: a seleção dos Estados Unidos é a 13ª no ranking da Fifa, na frente de Holanda, França, Croácia, Dinamarca e México. No feminino, estão no topo da lista. Quem ainda acha que os americanos são muito ruins no futebol deve prestar mais atenção nos yankees. Eles estão chegando, sem alarde. Participaram da primeira Copa, ficando em 3º. E esta é a sétima consecutiva que eles disputam (já estiveram em nove delas), tendo sediado a de 1994, vencida pelo Brasil. Nas eliminatórias, conseguiu bons resultados, ganhando 11 partidas, empatando duas e perdendo apenas três. Um dos craques da equipe yankee é Clint Dempsey. O técnico, ex-atacante alemão Jünger Klinsmann, também é destaque.
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