Estado do Rio é o segundo melhor em desenvolvimento rural da Região Sudeste

segunda-feira, 22 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Estado do Rio é o segundo melhor em desenvolvimento rural da Região Sudeste
Estado do Rio é o segundo melhor em desenvolvimento rural da Região Sudeste

O Rio de Janeiro é o segundo estado da Região Sudeste com melhor Índice de Desenvolvimento Rural (IDR),

alcançando 0,59 — atrás apenas de São Paulo, com índice de 0,69 e líder nacional. O Espírito Santo ficou com 0,57 e Minas Gerais com 0,55. A boa notícia chegou com a divulgação de estudo inédito recentemente concluído

pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O trabalho — que analisou 5.489 municípios a partir do cruzamento de dados do Censo Agropecuário do Censo Demográfico do IBGE — revelou ainda que, nacionalmente, o Rio ocupa a oitava posição, à frente de estados tradicionais na atividade como Tocantins, Rondônia, Bahia, entre outros.

Na avaliação do secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Christino Áureo, os dados refletem alguns avanços importantes ao longo dos últimos anos,apoiados em políticas públicas voltadas para o setor.

"Na infraestrutura rural, especialmente, avançamos muito com o programa Estradas da Produção, que chega a atender metade da malha de estradas sem pavimentação no estado. Proporcionamos não só melhor escoamento da produção, mas também incremento na satisfação da população, que teve mais acesso aos serviços de educação e saúde. É a mobilidade rural como avanço importante”, ressaltou.

No campo ambiental, outro fator levado em consideração para o cálculo do IDR foi a harmonização do meio ambiente com a produção. O Rio de Janeiro tem hoje um dos menores percentuais brasileiros de desmatamento. "Temos indicadores de recuperação ambiental no Rio Rural, nosso programa para o desenvolvimento sustentável, e que é referência no país e no exterior. Contamos ainda com a implantação do ICMS verde, benefício que pode ser aprimorado para que os recursos cheguem efetivamente ao produtor”,

acrescentou.

A reorganização das cadeias produtivas vocacionais no estado é, segundo Christino Áureo, outro elemento

fundamental para o avanço dos índices fluminenses. Na Região Serrana, por exemplo, a maior expressão é a

produção do complexo horti e a floricultura. Já a fruticultura, desenvolvida em várias regiões e com diversos segmentos, é uma atividade em franca expansão.

Na cadeia de produção animal, as ações promoveram, num primeiro momento, a reestruturação do setor

de lácteos e agora se voltam para a produção de carne bovina. "A exuberância de um mercado de 16 milhões

de consumidores e que recebe uma massa de turistas, independente dos grandes eventos, é um estímulo para

a produção de qualidade”, concluiu o secretário.

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