ESPORTES - Friburguense vence Ceilândia e está a dois jogos da série C

segunda-feira, 10 de setembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
ESPORTES - Friburguense vence Ceilândia  e está a dois jogos da série C
ESPORTES - Friburguense vence Ceilândia e está a dois jogos da série C

Com a vitória de 2 x 1 no domingo, 9, no Estádio Eduardo Guinle, contra o Ceilândia (DF), o Friburguense manteve a invencibilidade na série D, do Campeonato Brasileiro, e está nas quartas de final da competição. O adversário será o Crac, de Goiás, que havia perdido a primeira partida por 2 x 1 para o Nacional, em Minas Gerais, mas venceu o mesmo Nacional neste mesmo domingo, por 1 x 0, e se classificou pelo número de gols fora de casa.

O primeiro tempo foi de domínio total do Friburguense, que, jogando diante de sua torcida, tinha que vencer. E o tricolor teve várias oportunidades: a primeira, aos 11 minutos, quando Marcelo chutou de fora da área e a bola passou à direita do goleiro Edmar; aos 13, o goleiro novamente fez grande defesa na cobrança de falta de Jorge Luiz.

O Ceilândia respondeu aos 26 minutos, quando Dimba avançou e chutou para fora por cima do travessão de Marcos. O Frizão voltou a tentar o gol aos 36 minutos, com boa jogada de Lucas, que lançou Rômulo mas o atacante se atrapalhou com a bola e chutou por cima do gol do Ceilândia; aos 39, Sérgio Gomes bateu forte mas Edmar defendeu.

Quando tudo parecia caminhar para um empate sem gols, o Fri foi surpreendido aos 41 minutos com o GOL DO CEILÂNDIA / TAVARES: cruzamento de Cabrine e Tavares deslocou a zaga do Frizão fazendo 1 x 0. E assim terminou o primeiro tempo, com vitória parcial do time de Brasília. Um susto para toda torcida que compareceu ao Eduardão.

Quando começou o segundo tempo, o Frizão retornou com Gleison no lugar de Evair e aos dois minutos o Frizão empatou. GOL DO FRI 1 X 1: Jorge Luiz arrancou pela esquerda e chutou cruzado, Ziquinha deu um leve toque e empurrou para as redes para deixar tudo igual. A virada aconteceu aos 13 minutos. GOL DO FRI / RÔMULO: Gleison cobrou escanteio e Rômulo escorou para dentro do gol de Edmar decretando o segundo gol do Fri.

Com a desvantagem no marcador, o Ceilândia se desesperou e passou a cometer faltas enquanto o Fri tocava a bola deixando o tempo passar. Com essa estratégia, o tricolor teve mais oportunidades para aumentar o placar. Elas surgiram aos 19 minutos com Jorge Luiz; aos 21 com Lucas, e aos 23 quando Marcelo tentou marcar o gol.

Mas o Friburguense também começou a deixar espaços para o Ceilândia tentar o empate; numa delas, aos 26 minutos, Marcos saiu mal do gol e Allan Delon chutou para Diego Guerra salvar em cima da linha; aos 30, Cabrine cruzou, Dimba chutou e Marcos defendeu milagrosamente. O Fri só voltou a atacar aos 36 minutos: Sérgio Gomes cobrou escanteio, a bola sobrou para Rômulo lançar Victor Hugo, que acabara de entrar e chutar à esquerda do goleiro Marcos.

Mas o time candango continuou partindo para cima, e acumulando várias faltas. A mais grave delas aos 45 minutos, quando Panda atingiu o rosto de Rômulo e foi expulso. E o último lance do jogo foi uma tentativa do time de Brasília: Dimba recebeu a bola aos 47 minutos dentro da área e chutou fraco.

Agora, o Fribuguense se reapresenta nesta terça e inicia a preparação para o jogo com o Crac no próximo domingo em Goiás. Se passar pelo time goiano, o Friburguense estará na Série C, de 2013. Pelo regulamento da CBF os quatro semifinalistas sobem de divisão.

09/09 - Série D – oitavas – volta – 16h

Estádio Eduardo Guinle, Nova Friburgo - RJ

Renda R$ 5.860.00 Público pagante: 568 Público presente: 658

Árbitro: Cleisson Veloso Pereira

Assistente 1: Marcus Vinicius Gomes

Assistente 2: Frederico Vilarinho

Gols: 1 x 0 Ceilândia; Tavares 41´1° T; 1 x 1 – Ziquinha 2´ 2° T; 2 x 1 Fri – Rômulo 13´2° T.

FRIBURGUENSE 2 X 1 CEILÂNDIA

Marcos Edmar

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Sérgio Gomes Alcione (Tales)

Evair (Gleison) Liel

Diego Guerra Panda

Flavinho Badhuga

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Bidu Cabrine

Lucas Thompsom

Marcelo (Victor Hugo) Flavio

Jorge Luiz (Elan) Tavares (Cassius)

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Ziquinha Allan Dellon

Rômulo Dimba

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Técnico: Gerson Andreotti Técnico: Adelson de Almeida

Esclarecendo

Recebemos vários e-mails de leitores de A VOZ DA SERRA indagando sobre a forma certa de pronúncia dos jogos dos portadores de necessidades especiais: paraolimpíadas ou paralimpíadas. Tudo porque a Rede Globo de Televisão passou toda competição dizendo paralimpíada, ao contrário das demais. Então vai o esclarecimento:

O termo paralimpíadas é americanismo, composição de paraplégico e olimpíadas, como se somente paraplégicos disputassem os jogos. É termo restritivo, exclusivista, inadequado, incorreto.

Outras pátrias lusófonas o adotaram irracionalmente. O Brasil, historicamente, usa paraolimpíadas, união do prefixo “para” (proximidade, semelhança, intensidade) + “olimpíadas”, lógico, adequado, inclusivo, justo. Conforme a gramática da língua portuguesa, respeita a todos atletas, é democrático, e consta na Lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012, que Institui o Dia Nacional do Atleta Paraolímpico.

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