No dia 26 de fevereiro, o Friburguense entrou em campo no Engenhão para decidir o Torneio Edilson Silva, contra o Nova Iguaçu. Mais do que um simples troféu, o tricolor havia perdido um de seus principais jogadores: o volante Bidu. Um dos símbolos de “raça” e ídolo da torcida, o volante desfalcou o time de Gerson Andreotti por um longo tempo.
Com a ausência de Cadão, Bidu jogou naquela oportunidade com a braçadeira de capitão da equipe. Quase no fim do jogo, ele desabou, repentinamente, no gramado, e nem voltou para os instantes finais. A cena apontava para o prenúncio de uma grave lesão, que se confirmou ao longo da semana seguinte. Bidu, por pouco, não rompeu os ligamentos da panturrilha. A contusão o afastou dos gramados durante uns quatro meses: “Foi um momento muito difícil na minha carreira, ver os jogadores treinando e eu não podendo estar junto. Foi complicado”, lembrou o volante.
No período de inatividade, Bidu trocou as quatro linhas pela sala de fisioterapia. A rotina das sessões foi mesclada com tratamentos à base de gelo. Ao tentar voltar, ainda no campeonato carioca, voltou a sentir o problema quando participava de um treino recreativo. O fato frustrou as expectativas do jogador, que encontrou forças na família para recomeçar o processo de recuperação. “Com certeza, a minha esposa e os meus filhos foram fundamentais para que eu voltasse a jogar. Fui aos jogos no Eduardo Guinle e a torcida me incentivava a retornar. O Siqueira também sempre me deu forças e só tenho a agradecer a todos que nos ajudaram nesse processo todo”, destacou o jogador.
Agora, já recuperado, Bidu participou do fim da preparação para a série D do Brasileirão. Durante pouco mais de duas semanas, o volante treinou em separado e seguiu uma programação especial de treinamentos. Relacionado para jogar contra o Aracruz, viajou com o grupo e entrou na etapa final. Do mesmo modo, participou dos 45 minutos finais no duelo contra o Nacional. Ao calçar novamente as chuteiras e não sentir mais dores, Bidu pode relembrar os momentos de dificuldade e comemorar o fato de ter superado todas as incertezas. “Quando entrei em campo, passou um filme pela minha cabeça. A contusão, toda a minha recuperação e tudo o que eu passei. De agora em diante, espero estar sempre inteiro para ajudar o Friburguense a subir para a série C”, finalizou.
PRÓXIMA PARADA – Na próxima segunda-feira, o Friburguense joga contra o Nacional (MG), às 20h, no Estádio Arena do Calçado. Esta semana, o elenco do Fri intensificou os treinamentos para o jogo, principalmente porque o pensamento é de mais uma vitória e mais três pontos. O técnico Gerson Andreotti ainda não revelou o time que começa a partida, mas certamente Bidu estará escalado para enfrentar o Nacional.
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